Este exercício de vida escrita, sendo redutor, assusta. A vida vivida é uma experiência holográfica, tridimensional, húmida. Com/Sem fio condutor fiável.
A Candy é proprietária do restaurante onde os meus colegas deixam dívidas para pagar ao fim do mês, por isso vê-la à porta à hora da saída em dia de soldo é um hábito, um encontro fortuito mas regular.
Por ouvir as suas queixas intermináveis acabo por desligar as luzes e fechar a porta, ou não!
Sendo a Candy uma mulher grande, tipo lutadora, consegue ter uma curvatura de bolha interessante. Não tão grande quanto a obra de arte que é a curvatura da broxista nº3 que já foi nº1, e de que é prima, o que se nota pelos olhos de tchokwê, olhos de choco e pelo lustro denso e negro da pele.
A prima da obra prima, de Candy só tem o nome. E deve ter o período regular porque só está disponível para o broxe. Vista de frente não tem o mínimo interesse, mas a história é outra quando é ela que olha para trás, semi ajoelhada.
Ora, o felatio é bem estudado mas super variado. Há as que apertam, as que se babam, as que não abrem a boca, as que falam e as sôfregas variegadas, flores ofertadas a tempestades seminais espargidas.
Candy Judo esfrega-se na cara como quem não o faz frequentemente ao parceiro mas que se rende, já que está ali, espantada e de boca aberta, espantada ritmada, como quem dá marradas. Vigorosa, tem braços para isso, não larga a presa e não busca afastar-se. Como é um pouco brutinha é preciso estar atento ao abocanhamento desacanhado.
Vim para casa às vinte e uma horas sem conseguir retornar um telefonema da Tê, ela, mais um dia seguido, a ligar-me na nossa hora, isso agrada-me.
Às duas horas da matina fui dar boleia ao Lemix que estava com a Laciam, ao voltar para casa vi que o movimento do pessoal nocturno é comedido para uma sexta-feira de fim do mês.
Poucas e muito alambretadas as raparigas pelas ruas, umas muito jovens e outras tipo múmias recorrentes. Quem se recorrerá delas?
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