Píndaro

Disperso...
Magnífico!
Abstrato em pele acetinada.
Pedra filosofal aos surdos
de pandeirolas.

Onésia!!!


Lebre

Vai ser tão bom, não foi!?! Pensei...
Teu corpo em oferta aconchegadora.
Curioso, a ti não imagino tutu para o alto,
mas sim como lençol fofo.
Empresto-te meu cajado,
curva lancil em pernas de reforço.
Esparramado em flanelas.
Bela parra e muita uva.

Welwitschia Mirabilis

Coxa lisa,
por onde irrompem suaves caramel-amendoá.
Favinho gostoso que sorvo com cordel!
Corpo fêmea,
resolutamente fêmea.
Na língua,
alvorada de coxa-anca.
Mãe-de-guerra vida.
Planta orgânico mineral.

Aspergindo

Nesta fase é uma espécie
de manda lixar!
Falo mais...
sobre como é o manda lixar:
espasmódico e convulsivo,
indução física sem retorno, óbvio.
O grelo do tamanho do mundo.
Apêndice imponente!
Energia cósmica universal,
adentrando canais minúsculos e estrondosos.
Aguaceiro em pequeno no que falo,
lama quente e extasiante.

Meu Aspergir

Inicialmente entre suaves prazeres
e sorrisos nos lábios.
Quanto mais se prolonga,
maior sucesso perante o adversário.
Uns cem segundos finais de verdade,
sino de tempestade vem a caminho.
De adir mais tempo de recuperação.

Laranjada

Tenho entre os dedos, molhadinha.
Arde e está quente.
Frio e quente.
Muito quente.
Meu dedo gira sobre uma flor crescente,
quero que venha de dentro para fora.
Vem!
Espuminhas,
espuminhas caramujeiras.
Cheiro de água do campo,
cheiro de tarde de chuva.

Trapicolas

Meus dedos com tua onda.
Magnetismos que controlam, redondas...
Cavidades astrais, meu, teu sentido, vai.
Circundando planeta Hímen fogo.

Dákilo

Falando sério: o que eu gosto mesmo é dákilo sem genitália.
Infelizmente, nem sempre é possível realizar os nossos gostos.


Noves Fora

Sem genitália.
Respira-se sexo, fala-se sexo.
Todo o ritual para o sexo, não se fala?
All we need is love, but all I get is fuck.
Respira e inspira, explosões de sexo.
Tudo que vejo, sinto e desejo.

Sorrisos, sorrisos.

Que relampejo sem pejo,
você que veio ali do Tejo,
em Angola demobilizou beijo,
é regresso em setanejo!

Sorrisos, sorrisos.

Baralho Azul

Ris-te tu quando avanço de língua em riste!
Brandir de armas!
A mais à mão é o amor,
suas inocências sem pudor.
Sabre em riste, o corsário enfrentou sozinho
a caterva e o seu negrume reluzente.
Dá-lhe e redá-lhe, baralhando com toda a arte,
inteligível fica, ou na melhor parte.
Não me acuse dessas perversões orais!
Mal me protejo das digitais!!!

Teu sentido

Vontade de afagar-me em braços,
aconchegar-me em amassos.
Meus poros aguçados,
pequena estepe,
nos largos lagos do eu,
são vastos caminhos em mim,
escorridos de fontes jasmim.
Trilhos que percorreu,
vento de sudeste,
pelos eriçados,
Óh!, sonâmbula índia,
prescrições de bula,
aos nove anos já cabula,
na orla duma fímbria.



Salvação cativa

A cordinha sua se levar um aquecimento,
transpira imaginação em leve corrimento.

Enquanto que a cordinha sua
anda encubada e preza ao pensamnto,
mãos dadas ao sofrimento.

Canga partilhada prisão,
doce cativeiro,
canela de companheiro,
veia artilhada na mão.

A ladaínha do bispo, bis, polar?
A abrenúncio, badamerda, ide afogar-vos no mar!
Alcachofra com limão.

Salvação

Canga partilhada prisão,
doce cativeiro.
Canela de companheiro,
veias artilhadas.
Nas mãos.

Bodoque

Forquilha de galho de árvore pequena.
Como pernas abertas de cintura fina.
Gomas amarradas nas pontas, estica bem.
Não mate o pássaro!!!
Mas tambêm não é masoquismo.
Fetiche

Dei-te as costas

No mundo, 1% de púdicos... ahahahahahaa!!!
Encubados!
Mas não faço chá japonês para teu gozo:
faço chá de mate-leão.
Então pá, o quanto ouso?
Chá de camomila e fica com força a pila.
Pensei que era chá de xeque-mate!
Infusão de vem-te são?
Ou o que é bom para o engate?


Convescote

Folhas.
Flores debaixo da mangueira!

Ou te comendo

Fala da vida, bela adormecida!
Não morras nos braços de morpheu,
lembrar um beijão do teu feijão,
que deste.

... vem!
... vem!
... vem!
Não me dês teu desdém...
Lindona do far-west.

Cirandas

Vamos, benga, tu e eu, ciranda!
Meias e botas, de pé ficar.
Cadeira de fôn fôn
quem comeu do meu baton?
Bunda lê lê.
Atirei-me ao pau do gato
mas o gato nem moveu.
Me joguei no pau do gato.
E o gato não correu, gemeu, gemeu!
Agora de gatas!

Afrikya - 25/05/2010



Ó, Querida Selvagem!

Noivado

Balança que enverga,
cheiro de erva.
Soca pilão,
aqui tem feijão.
Café está em grão,
soca pilão.
Tô socando,
tô socando.
Badala sino,
badala em grande meu pequenino.
Beijo de solteirona rima com minha mão.

Brincadeira

Transcrevo em linguagem phodal,
philuagem.
Não faz sentido, não conjuga.
Abre agora e não fales...
Crista de galo, não gosto.
Experimenta, não tem pimenta.
Tira e coloca, coloca e tira.
Sabe a molho inglês.
Poooxa!, poderia ter sido eu, agora,
outra vez!

Folículos de ovas reluzentes

Philuagem phodal, a tua...
... e se phosse phodia:
por acaso matava, você e teu lado púdico, o meu pudim fresco?
... ai, que gostoso! Eu totoso, tu totosa!
Púdico meu bem.
Pudim púbico, núbil hábil.
Cascata vulgar entre seios clementes.
Púbere adultescente.
Púlpitos crescentes.
Desovado!!!

Púdico Luar

Sala e sofá com duas quintas e queijos.
Não mictar e prender ao respirar.
Inspirar com pampoar, levemente
Sobre tecido grosso ou equivalente.
Nos píncaros da lua e em uno, latente.
Púbere adultescente.
Esfíncteres crescentes.
Abraçados!!!



AzaLeia


Crista de Galo

Calvos choram e carecas babam.
Cabelos de quatro dias, ele.
Quatro dias antes dela, abrace
com as pernas e faça upa lê lê!
Vai e vem como balanço suave.
Refresque a cabeça molho rosê.

Gralha

No fundo dos eucaliptos com os jambos.
Rêgo onde correm os lambarís bocarra, sentada.
Peneirinha e caneco para peixe, tombados...
Um com dois e dois com três dedos facetados.
Pássaros e avião passam lá no alto.
Meus fios de gel pacíficos no afluente nascer.

Kibiona

Cocha bamba e ela faz samba.
Quer amorar no baile que faz jangar.
No cavaco do bodó com mulato,
cavaquinho dedalando faz chorinho!
Pinga no papo e pé no ladjunguear.

Falatório

Dos amores que desponto ou dos que não conto?
Neste ponto não me acho e nem me encontro.
Cada bolo e cada rolo tem seu ponto.
Amores com fogo, bolinhos são.
Cantinhos de silêncio... nem um pio.

Desafios

Aquilo são fios e quilos de amor.
Oh! não pode ser, isto, duvido.
Eu não disse o que era isto ou aquilo, querido.
Suspiros pelos dedos e entremeios nos fios...
Mais vícios do que pavios.

Sapateiro

Prego com pregos letras e verbos.
Emprego e levo qualquer treco, vamos lá ver.
Moça bela que trepa na janela com
saia curta, quero ver!
Martelo! Martelo!
Um pé descalço e outro de chinelo.
Ah! Ah! Ah!
Um azul combina com um amarelo?
Palavras tão tacanhas, trata já disso meu bem.
Aprendeu a ler, então, escrevendo lê, lê Leia, êêê...

Bajoujo

Estrepe de folha de casqueiro,
teu cheiro e resina no pinheiro.
Minha rede bem amarrada depois quero saculejar.
Crisálida nádega rosada abre meu jatobá.
Chá de tomate cereja com tutú na sombra da gamileira.
Oh! árvore do diabo, Imbondeiro?
Sarapatéu com olho de cascavél.
Beijo de cabocla deve curar.

Alumbrado

Fruto da planta do conde.
Flor da fruta do lobo.
Onde teu olhar se esconde?
Carrapicho doce malva rosa das
cores nas flores.
Oh! seda tão branca!

Imbaúba

Chá que cubra com picão na peúga.
Largo caminho curto da maçaranduba.
Fios crescentes, óvulos e uvas.
Pevide latente dentro da minha cuba.
Gotas adistringentes cura que cura.

Caxuxo no Anzol

Empedernido coração assistido.
Senhora da hora, meu doce bandido.
Shalon!
Óleo de broto de bambú com gengibre.
Bacalhau com grelos, quais são os teus medos?
Sentir hoje tuas mãos, amanhã teu desprezo.
Que nada Madalena, faço tudo que digo.
Só não tenho coragem de ser teu amigo.

Trono

Coentros e rabanetes, que fossem à mesa da rainha.
Outrora esta senhora não recusaria. Ousadias!
Cabedal na madrugada ravioli e sangria.
Rainha vestida de princesa, condecorava cama e mesa.
O pastor na minha estreita estrada.
Ah! meus temperos onde pouco faltava,
salsa e grelos em noite lusa, amada.
Rainha segue em carro de ouro, outras temporadas.
Pastor seguiu seu cajado.
Campos distantes com fogo alto, jornadas.
Rainha do quintal, jardim, segue assim...

Fronteira

Galopes ligeiros, quatro da manhã na trincheira.
Arruaças, fogos de artifício e chumbo na clareira.
Cavaleiros e misturas de saias, corações forasteiros.
Cigarro com negrony, cinzeiros!
Cavalos no riacho, cinzeiros!
Minha bela dona, que tal?
Dança que balança, guerreiros.

Minhas e Tuas

Invento meus versos, inversos gestos.
Reescrevo e peço um toque do teu dedo.
Tuas são Minhas misturas, nas Tuas.
Em versos me inverto, reverto nossos textos.
Abro-me e gosto, sujeito burlesco.

Lago

Ramalhetes no alto da estrada.
Pedras roliças dentro do rio.
Meus pés no suave escorregadio, teu ser.
Cascatas despencam olhos de bem querer.
Desfile de poros...
Mergulhos no teu florescer!

Convites

Vinte e duas horas e quinze.
Desce ladeira atavessa a travessa.
Porta com porta, oitenta e oito.
Segue em frente, desce a ribeira.
Anda depressa, sem conversas,
na mesa beira rio.
Sétimo céu.
Olhos na esquina e com fritinhos na travessa.
Porta da ravessa, soquinhas, não peça!
Aceita!?!

Poá

Sexta feira, canção.
Rádio e sol, solidão?
Ouça e cante esta canção,
quero ramboiar, ramboiar.
Ramboia ê, ramboia auê.
No teu coração, sou samba de mão.
Rebola no chão.
Sou teu chá chá chá.

Fuxico

Piniqueira nas mãos,
faniquito no coração.
Agora toca esta rabeca!
Ah! ái ái meu bem, vem!
Seu batuque, tem, vem, vem, tem.
Amor, meu bem!
Fandango, não.
Quero bailar.

Fios Lúcidos

Retangulares pingos constantes.
No alto da quinta avenida,
gotejavam das folhas de azaléia.
Braços cruzados, rosto oval no sobrado...
Vento nas ondas, pensamentos no mar...

Estreitas

Momentos distintos,
anais, difícil captação.
Interessante é a segunda partida.
Artista não se retira após ter atingido.
Orggasmáticos.
O artista em riste ainda,
agradavelmente longo.
Suprimindo aneis do esfíncter jubiloso.
A arte recebe aqui com voz de ópera!

Verbos

Se conjugam no tempo
do passado, presente.
Viver.
Viverandar!
Conjugados a tempo
do passando contente.
Reviver.
Rastreirandar, cantarolar

Potranca

Mato minha jabiraca de tanto olhar.
Refrescar teu desejo molhando beijar.
Milindro sono do meu inimigo.
Emboscadas túrgidas e aguçadas.
Salivas em guerra com ancas em espadas.
Flechas de bocas.
Matar macho para saciar!

Pérolas e Gotas

Abro teu quarto o que é que
meus olhos encontram?
Abrigo de postigo,
amor de inimigo.

Cabeça é controle.
Peito é sentir.
Púbis é Iraque!

No mesmo silêncio,
não tiro meu vestido,
com botas coloridas.
Beijo teu umbigo!

Serras e planaltos.
Descer entumescer!

Chuva na Rua

Esguias, longos troncos e assobios.
Bailado na calçada às seis da manhã.
Torneados tornozelos e dedos com muito zelo.
Balcão de café e meus olhos no teu embaracê!

Veias

Noite quente meu ouro preto entre cachoeira do campo,
solonolenta!
Minha Marianita de luz suculenta!
Marianei luzes, suave me apoquenta!
Itabirito, Itabirito de encantos!
Ouça meus suspiros de aflito.
Do lado de lá!
Terra de mamã Naná!
Meu Bengo, mi Kwanza!
Mi kwanza!
Daqui para lá, Nostro Maracuiá!
"Nóis enche o zóio de lágrimá".
Qual pólvora que chicoteia se ardendo no fósforo,
enchentes prudentes,
montanha abaixo,
procuram loucas,
vestígios do Mar.

Pepitas

Tira com teu sopro a areia
que se esconde nos meus bicos.
Os teus bicos molhados e salpicados
de areia branca, brumas, rosas!
Tenho meus olhos fechados...
Sinto teu cheiro de mar de Aveiro,
misturado com lodo salino.
Nestas dunas, minha sereia, fortuna!
Meu sentido trepida no teu arquear.

Sonhos

Chego sempre a tempo de te acordar.
Eu venho correndo antes do sol.
No teu céu sou azul!
Cores de Abril, sirvo-te com gestos
secretos que ninguêm mais viu!
Brincamos de amar!

Madrugada Calada

Tu, Ulisses tens nome de homem,
mas tu sou eu.
Como teu sapato dou-te forma, encaixo-te.
Resolvo-te os problemas em dois tempos,
com meus solenes argumentos.
Coordeno teus sentidos, teus pensamentos!
Falo por ti, usando minhas palavras.
Qualquer desleixo de Ulisses, posso contestar.
Ulisses em samba de pé, pé de guerra sou!
No samba canção, cadeira, abaque na mão!
Ulisses terreno, profano, veneno.
No largo dançou, bebeu, beijou.
No meu piso forte, Ulissessss...

Rainha Chiva



No copo!!!
Sirva-me sem me olhar nos olhos, por favor!

Hoje sou Heleno, mandei santificar todos os deuses,
e neste ato solene, sou Paulus.

Quem me olhar,
roubo-lhe a alma,
no jardim do meu Éden,
beijo-o com dopamina!
Castigo-o com almas de dançarinas.

Se alguêm recusar, sirva-me outra bebida.



Acúmem

Lábios e glandes acompanham-se
nas matizes das tonalidades.
A cor dos lábios de um homem dir-te-á
a cor da sua lande!
- A cor da sua glande,
escrôto!

Favos

Vara de bambú bem comprida,
sacudo-a de um lado paro o outro.
Fortemente.
Está verde por baixo e nas pontas vejo ouro.
Opss! Cairam todas as laranjas aos meus pés.

Raíz Quadrada

Ao pensar em ti, exercitei nomeando
quem poisou no banco do lado do meu carro.
Muitas das quais ainda não se sentaram lá.
O somatório multipliquei por sete e no ábaco
percebi que o noves fora é do domínio do inconfessável.
Mais apropriado para o difícil exercício do
meu conspícuo concupiscente.
Desfaleci nas contas.
Ó filha de Órfeu!!!

Arroz Primavera

Com certeza!
Alma tesa!
Frutos secos e tecidos floridos
sobre a mesa.
Persianas abertas cheirando a beleza.
Coração viajante!
Sorriso metido com vinho de mel.

Actínico Doce

Trucido o disponível urupígio alçado
que surge de esguelha.
Reciclo os ex para não somar números.
Sussurros e absurdos.
Entesa-me e enfeso-me.
Expectativas perenes de tombamento ao leito!
E deliciado naquelas kotas de quarenta e cinco bês.
Tesão de karma, inferior, vermelho!

Acuminar Areias

Meia de lã chã da Lousã,
uma maçã do Irã dentro do teu sutiã!
Puxa a romã leve serve avelã.
Desfiladeiro de vinhas no teu corpo inteiro.
Madrugada de menina atlântico em cruzeiro;
farfalhos de brisas nas silvas do teu terreiro.
Danço e balanço até à tua mesa ir poisar!

Espelho de loas

Minas Gerais da funda mina,
já resplandece a jóia fina.

Tuas Minas que ofuscam o olhar,
quando tentado a afundar em outra Mina.

Quanto mais alto levanto mais afundo o molhar.
Quanto mais afundo olhar mais alto levanto em espanto.

... voa meu gavião águia, voa
... sou coelho nas pradarias,
carne ainda tenra para tuas afiasssssssss.

O espanto é volátil,
o espanto voa,
espelho de loas,
faz-se o sonho táctil

.

M'boa dó

És linda,
musa sereia lusa de brasileirisses,
tecido cerzido, trato cumprido,
tusa espera de esposa índia de Ulisses.

(He)Lei(She)a, meu bem

Vem a coaxar todos os dias
desperta ao girinar pela manhã.

Vai a escabrosa uberina,
milagrosa que ao meio-dia,
leitosa sua adrenalina.

Veio a das dezanove,
variou em rodízio,
ou alívio que me aprouve.

Leia na das vinte e duas,
com exudações mais próximas do que as tuas,
o que eu encubo e lhe descubro,
me deslumbro e recubro,
em seu umbro.

Sente que entendes;
tua meia noite,
pelo do meu açoite.

Vem,
teu olhar fixado,
embebido de bem.

Vem.


Refazer o Fazer

Distração propositada quando rebolo
nos teus ímpetos críticos, bem vadia!
Barulhos dentro do silêncio vazio onde
percorro papéis!
Sopro poeira dos livros.
Marco páginas com folhas de hera.

Propósitos

Perdeu a capacidade de amar?
Escuto muito bem quando falas baixinho.
"Meu coração ateu quase acreditou
nas duas mãos que não passaram
de um breve adeus!"

Gangorra

Espaços e vírgulas com balanços!
Empurra menino, menino empurra.
Ela cresce e cresce, vai vendo montanhas.
Um toque desejo de um pensamento.
Ordem desordem, organiza-te aí dentro!!!
Um poeta que adora brincar de não ter tempo;
Balança sozinho, alguêm já lhe empurrou?

Crisálida

Vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra.

Errata

Atrapalhadinha com a escrita de borracha.
Cocada da Beirinha!
Borrata no quadrado e leva um cocão onde mete o dedão.
Escreve direito, menina!!!
Mús errús são "sustantinos" dançando com os"verbinos"!

Caboledo

Talenu ngó! O kituxi ki ngabange?
Talenu ngó! Maka mami ma jingongo!
Angola, menina que rebola!
Rainha d'África teu nome não virou pó.
Talenu ngó! Maka mami ma jingongo!
Não consigo te esquecer!
Música antiga quero cantar!
Angola princesa e bailarina vem espantar tristeza.
Nossa Senhora do Zuí, quero espalhar!

Caminhos de ferro

Vamos no balanço das estradas e barrancos!
Mundo inteiro e nós dois nestas letras que
respiram.
Palavras que suspiram.
Caminhos do mato.
Palavras que suspiram e gritos de Malange.
Deixei Catumbela tão triste e só!!!

Trigueirinha

É teu em ti de todos e de tudo.
Flui é fiel que te incita em escorrega
de mel.
Ó fiel fel mel...

Porto Velho

Carroça com balanço e campo belo.
Campos lindos!
Abre esta proeza que preciso respirar aromas
ricos em madeira.
Alfazema com flor de laranjeiras.
Abre esta proeza que preciso viver tua
doce e rara beleza.

Universo secreto

Sirva-me ambos,
mwangolê, vuza todos os mambos!
Dou-te, sim.
Vinho no beijo e
beijo-te pelo caminho.
Pescoço adornado
por braços longos e
femininos.
Flores com laços abrindo
corações de meninos!

Festa no Céu

Sua sede parece-me pouca,
dou-lhe água ou vinho?
Ainda que seja e seja o que for,
sei que aquece teus tâninos,
no copo ou no colarinho.
Beijos de bronze avermelhado e beijos ao vinho.

Piabas

Entreabertas e cobertas de pétalas,
todas as rosas, margaridas e folhas.
Abre-se em dias de sol um raio.
Cata vento e arremesso de anzol.
Fisgo tua isca no meu pão bento.

Palavras Soltas

Boquinhas com beijocas e maroscas!
Esconde esconde na rama da mandioca.
Formigueiros que carregam formigas e flores.
Umas atrás das outras em pequeno vulcão
aposto ao fundo do umbigo.

Marinheiro na rede

Sentei-me nas ondas,
areias entre molhados meus...
Ouvi marés e gaivotas que calavam a madrugada fria.
Sorria e cantava tecendo caracóis na mão.
Dormia o marinheiro com flores no coração!

Madressilva

"Dorme e eu te envolverei em meus braços...
Como enlaça a madressilva silvestre.
A doce madressilva olorosa: a hera fêmea assim,
enrola os dedos da casca do olmo"...

O Conto do Cavaleiro

"Que o musgo suave seja teu leito,
com madressilvas silvestres enroscadas;
e que, ao lado, o regato de águas prateadas
se funda gentilmente em meus sonhos".

Granada

Vestida de nudez,
roupa de dormir e
provocante.
Achei bizarro!
Caracoleira trujona onde
falcões cobiçavam carnes.
Picantes.
Entrando na cama desnuda cintura abaixo.
Batendo pau de funji, fugi.
Adormeci!

Seixais

Destemida com língua tesa e embebida
de venenos matinais árabes.
Um líquido langonhoso e intruso como
verde rugoso salpica no ar.
Protubera em esponja líquida a onda
caldosa como peito alto da pinta.
Entre molhos bem abanados
com o pau do funji.

Simbioses

A felicidade existe como nos mitos.
Campos e rotas dos meus gostos com sonhos e poesias.
Socorro dos aflitos, pessoas extasiadas.
Moscardos e saliva escrita de Pavlov
ou no seu placebo.

Receosos agarrados num círculo circunspecto,
em vez de centífrugo histriônico.
Um sinal e falhamos no indivíduo ou na experiência!
Feliz é tomar um banho e trepar.

Bah! e as vacas comendo grama e defecando metano.
Porra, para o azul do céu!!!
Não sou teu placebo.

Segredos

Adicionar juntamente com o azeite
gotas de poemas reescritos.
Preparar em voz baixa e tom suave!
Salpique entre as beirinhas com pimenta brava.
Nós nas emboscadas e banho na mesa com saladas...
Misture no fim ao doce salgado.
Servir em três doses.

Coloridos

Sabor feliz e está pronto
quando o fundo se soltar.
Desdobra como massa, tira a tampa.
Degustar, cheirar e provar.
Colher de pau no barraco e linhos no varal...
Sol e rede ao Tom Jobim.
Sexta e sábado na alma,
domingo-me em teu ser.

Mãos Dadas

Fogo brando, cheiro a cozido.
Muito sono, fubá de milho.
Olhos na janela e panela na janela.
Perfuma toda a mesa.
Uma casa, luso certeza!
Seco e olhos tintos, beleza!

Receita de Enguias

Angú à Mineira, frangas, maminhas, xuxú e
trepadeiras.
Apetece mimar vuismincê môn beinhê!
Não devo, mas tempero-te ao gosto.
Boas, limpas e bem perfumadas.
Pimenta e olho afro, óleo português.
Refoga e afoga
minhas gotas no teu molho
Romanês.

Saltitonas Bolhas

Não consigo um plano perfeito.
Abra-se.
Mas não relaxe e cuide-se
para não sacrificar.
Levo no bolso da minha saia de organza
dois palitos de fósforo e uma vela para
aquecermos, facilita.
Saia de cetim fica muito bem em mim!
Roda lá, roda cá...
Mistura-se às folhas e flores no jardim.

Osmose

Cansado o guerreiro e cansada pele
sintética.
Toca e vamos é plantar nestas vermelhas
terras, tu nem mias?
Aqui ferro e fome não hão-de rimar!
Temos que provocar.
No chão tira com a mão, ái!, que alívio
pesado para escorregar.
Vem e vem, sim, vem!
Temos no fundo o brejo, o regato,
lá vais te refrescar.
Fácil de alcançar.


Rodeios Liláses

Frente a frente como as pernas das letras.
Encaixe silábico e contorno na escrita.
Friso e sublinhado, sublime!
Guerrilha de fronhas e tiroteios salivares!
Ao ataque, vem, lança teus armamentos.
Ao primeiro som das plumas sortidas.

Gotas de orvalho

Descendo escorregados folículos
entumescidos!
Espumas doces para beija-flor.
Círculos de arco-íris com garoas de amor.
Na vila alegre do meu ser
acaricío teu sorriso!

Teus Meus


Meus Teus




Meus Teus


Teus Meus


Helen Schmidt

Jarê

Nos cabelos enroscados de jaspe,
olhos de tigre e reluzentes na face.
Movimentos de ombros em rolotê com
açaí de tons azuis, amarelo laranja.
Cinta em bronze por dentro o arpão de prata.
Lua alta redonda com sons de areias.
Batuques nas marés e encontros de (@)mar.

Interregno

Maravilha, faz-me rir.
Minha pele sua um leve frio e
rio ferido!
Um gemido calor!
Reflexos de asas de libélulas
pairam na tua respiração.
Suave e aguda em mística groselha.
Misturas!

Ágata Gruta

No ápice da campainha da garganta
ela engasga e ele canta.
Ela glosa, ele conta.
Ela cospe e ele se levanta.
Ela lambe, ele se encanta.
Geme a gema à faísca da picareta funda na mina!

Ególatra

Minas Gerais aqui vou eu de picareta erguida
procurando alguma mineira que me dê guarida.
Venha à cavaleiro e percorrerá mundo inteiro,
como eu, só exite uma.
É ali e não aqui que ela ficará tremida!
Venha com alforges, se por acaso alguém lhe correr.
Socorra-me!

Voyeurismo

Acusa, reclama, inferniza-me.
Preciso amornar as idéias.
Fogo e fogueira no mesmo "Abadá"!
Máximo mesmo podado.
Bhuda espreita Bonsai.
Reclamar tira tesão.
Inferniza, reclama, acusa.
Muda a posição!

Sophia Loren
Sophia Loren

Noite N'gola Yetu

Noite N'gola Yetu



Verão na Alma

Babilônicos com cestos e frutos silvestres.
Tardes de sol molengo, vestes frescas no galho.
Quantas folhas temos ali naquela copa?
Minhas mãos, copas são, nos teus quentes montes!
Desfiladeiros!

Albugínea

Elevo meus sons para os
mais altos planos.
Em forma de Ô.
Milhões de riscos e rabiscos
pelo centro e extremidades do
teu ser.
Ô! De onde vais que demoras?
Mas vai e vem, vem-te!

Androceu

Ativo como broca em
martelão pneumático
virando Hércules.
Pela movimentação maior e frenética.
Monstruosamente atinge o pico!

Anais

Extenuado em transpirados de emoções
no meu pós formigueiro
ainda reteso forças.
Coloco-to mole, empandeiro.
Defeneces nesse embaleiro!

Exudado

Saxífragas umbrosas,
de intricadas flores.

Crepúsculo


Nêspera que te bem tempera.
Qual é o pente que te penteia?
Adornos, adornos meu mestre!
Olhos que relampejam!
Desdenhando cada fio ao sereno!

Reflexos

Cinzela, cinzela a beleza!
Tornados em goiva que não aplainem os gomos
dos teus frutos, ao pé!

Arrebol


Em fios líquidos tece um lamé
que te vista a alma bem temperada.
Faz de mansinho como se estivesses
bebendo chá ao fim da tarde.

Cicioses

Que é isso, chouriço?
Ou isto ou aquilo!
Ah! minha menina trombuda!
Pelo norte e pólo sul.
Esfolando melancia a bobósuda, pau de bambú!
Grelo protuberante com lingueta de sururú!

Café da Manhã

Cura de ser curado ao tempo do fumeiro,
vindo verdadeiro.
Sim, pós coito é o início do caminho
para o sexo sem genitália!
Reparte e dá outra vez a tua arte
em infinito...

Pedra do sol

É o restolho de uma brisa,
uma inspiração reverbera na cuba,
em espigas acusa,
cântico ecumênico que desliza.
Não ouves?
Escuta!
Escuta-me cavalo chefe,
consigo sentir teu possante trote.
Nas colinas de avelã e verbenas cálidas,
campo aberto, colinas.
Tilintar das frepas de cristal,
onde mineiros passam para celebrar aos anjos.
Jóias que adornam.

Sapateambando

Amorismo

Nada mais elevado e marcante do que
a impossibilidade de amar.
Romeu e Julieta são perenes.
Seus pais morreram felizes na poeira
do anonimato.
Orfeu e Isolda.
Eurídice.
Os Anões e a Branca, logo sete!
Um zuniu gago, perante a alvura da formosa infeliz.
Outro entumesceu.
E por aí, priapismo mal escondido.
Quando se casa com o Belo perfeito,
vem a palavra Fim!?!

Deuses gotejantes

Saciedade, está alcançado o objetivo,
mais pulsão física do que afeto cuidado.
Menosprezava estas horas do após...
Acabou a festa, pensava eu.
Agora, o pós lava é início,
momento da veracidade.
Quando já tombaram todas as capas de astúcia
e ansiedade.
Astúcia ardil, artimanhas carismas de pau.
Lados e tácticas para tombar alguém ao leito!
Alguns viram Corcundas, Fadistas, Tenores!

Coração Arqueiro

Uma foto, um pedido.
Algo que somente se exprime nas letras
de poemas, melodias e filmes.
Assim como muitos já mataram.
Dor destrutível, por vezes incontrolável!
Mata sonhos, mas também delírios,
concupiscências, anseios de carne.
Amorismos!
Afeto não se contenta com sua fisiologia
evidente, imediata.
Amor, não é encharpe, que tem dono, usuário único.
Forro quente, guerra do Kuamato, Kunene.
Sul de Angola.
Forro quente, entre tiros e danças!

Estribeira

Apertados, esmirrados.
Encontros e beijos afagados!
Suspiros suspensos, olhos fugitivos.
Seu vestido em indiano, tecido.
Lantejoulava em meus trios fugazes!

Cometa Profusão

Quero fogo e copos de vinho,
na imperfeição de um nunca.
Arenosos interstícios do será, será?
Será possivel?

Para castelos de areia há vagas.
Solstícios, tsunamis certos,
ora castelos, ora areia.
São lúdicas aspirações.

Ternos de sopa de sabão.
Bolinhas de sabão explodindo
na fronteira prisma
da cor lúcida e do picote,
do desgaste, da ausência...

Pof! Pof! Pof!


Cordel de sede


Desdramatiza e encosta-me.
Segue-me e enrosca-me,
é sempre amável meu vintém.

Kedas do duke de Kalandulas!!!
Tua fonte é potente e grossa,
esmaga a velocidade em vertigem,
encharca-te, unge-te, luminiscente, flamejante.
A tua espinha espasma ao tendão reteso,
Kalandula dentro de Kalandula, toda telúrica, ai,
caldo barragem de energia púbica.

Plana a bruma, poalha de espuma, gotas de luz.
Separador de cores, conta-fios, arrepios, virilha!
Ervilha, feijão, langonha, irrigação!!!

Amazona e Alado

Claustros esguios, prisão de gaiola aberta.
Adónis, esguicha-te em minhas folhas turvas,
íntimos mostos devassos.
Epopéia intacta aos tímpanos meus.
Leva aos teus ombros minhas asas abrasadoras...
Olhos teus, guiam-te os meus!
Descalabros, sonhos empalhados sobre azul luar!

Trincadeira

Na hora que entra, vai amigo, ainda falta as partes altas,
em transversal, não se exalte, uma ferida nada mais.
Capina à roçar minha pele abatida, entre suores e feridas,
meus olhos contemplam sua língua macia.
Sua língua conforta e esfria, meu peito tão jovem,
desprovido de contentamento.
Safa-me agora de todos os excrementos.
Defenda-me guerreiro, padroeiro de pele desgastada,
destas branquiárias praguejadas!

Colheita

Eleva-me todo poder,
neste milharal matar é morrer,
correr é ficar.
Ficar é colher, colher.
Colher de boca cheia.
Meu baláio é nosso Maringá,
temos milhões de amarelo ouro,
pra fugir pra Cuiabá.
Cada sabugo vermelho,
dos mais belos, servirá
pra te encer(r)ar...

Curvilíneas

Sombras que redobram, meus braços em teus laços.
Recortam os ouvidos os farfalhos sentidos, sentidos!
Sorrisos intrometidos, seguidos dos lábios nos meus.
Suado, alma, amado.
Beijos nossos, só teus meus e meus teus.

#

Marrakesh

Babilônicos encontros de lábios, desejos!
Perante pedras e marcos, musgos indecentes.
Tua boca na minha esfregavam-se.
Teu colo no meu desdenhavam-se.
Ausência de chão, deusa Miúria.
Flertavam...

Cristalinos

Inspiro-me alvoraçada, poemas e letras na madrugada.
Deleito-me em teus olhos, já um pouco, também os meus
ardidos, lânguidos, ávidos, imprecisos.
Por baixo do vestido!
Pólem de beijos, seiva de gemidos bebidos secos,
meiga a fonte dos gotejos.
Serpenteio tua alva pura, matizando em compasso,
meu corpo.
Girandolando teu Karma bandido,
multicolorido!

Zombeteiros

Sobre o Danúbio, escorregamos mundo adentro.´

Ao sul, ao sudoeste, centro mineiro.

Extremo litoral, afromineiro, sem rumo, com sete passos.

Eu na frente, você primeiro, língua e cheiros.

Barco à vela, barqueiro, barquinho de papel crepom, navio negreiro.

Bolinho guerreiro.

Bucaneiro.

Dom Capote

Vou levando nas costas,
se atravesso os rêgos ou piso os currais.
Empoleiro-me nas pontes,
debruço-me nas fontes,
teus dias já não são iguais.
Meu Porto seguro,
sola dura,
aguda e bicudeira sortuda,
sempre à frente vais...
Ser sola,
ser amigo,
junto ao pé,
junto ao peito gemido.
Ais!

Tinto Maduro

Efervescência seiva,
minhas válvulas,
"ventríoloucos".
Artéria.
Tu é tapioca.
Maizena.
Paparoca.
Mingáu.
Minha mandioca é teu pau.
Punheta de pau de cebo,
lava a alma e faz dormir cedo.

Me regalo

Minha alegria de volta.

Me faz bem ao coração.

Dom do caminho.

Bênção de velhinho.

Meu cadinho,

Meu carinho.

Kalandulisses!

Ramboiando

Contas de lágrimas reluzentes,
entre riacho ao longe,
tão frescos meus canaviais.
Se cedo acordo,
a vaca ao longe fala muito mais!
Em campos e brejos levo meus servos,
coloridos ou iguais.
Nestes meses mais quentes,
Setembro, mais gente,
mais sementes, adubais.

Rea(r)mamos

Raízes

Céu e som envoltos por gritinhos e zumbidos.
Queda abaixo fazia-se enquanto despia-se.
Aspergia-se no seu húmus eruptivo.
Pendúnculos brotavam pendurados tangiam,
toscamente pendiam!

Foz Afluente

Canto, canto ausente o meu presente, é teu contente, tente, tente...
Tentada, tentando, vou, nas pontas dos dedos um novo mundo.
Tecendo como uma velha marujeira, já dizia Paulo Seixas, tecendo renda fina...
Maracujá, goiabada, orgia, magia, filigranas ao quilo!
Contava, turgia, espalhava sua flor orla abaixo, enquanto chovia.

Pula Cordas

Saudade, coisa de menina mulata faceira.
Corre terra batida.
Pula, pula muro pra chupar manga madura.
Pula cerca, quebra o bico da folha virada da bananeira.
Machuca a perna, rasga a saia.
Corre, suga atrás das minhas pernas, dos meus passos.
Vou me esconder na Pereira.

Pof Explosivo

Mais uma criança morre em Bagdade aos dentes dos amantes sem ar na cola dos lábios.
A cada beijo na boca estendida morre uma criança nos Iraques da foice árida da vida!
Linguado de guerra civil.

ಒಎಸಿಅಸ್ Matinais

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Matinais ಎಸಿಅಸ್ Matinais ಒಎಸಿಅಸ್ Matinais ಒಎಸಿಅಸ್ Matinais
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Grande Fraqueza

Grande fraqueza sua nobre su(b)tileza,
da cadela fez-se o pé na mesa.
Deitam-se e rosnam-se.
Como alpiste que voa do prato do passarinho.
Sombra de argumento, poeira no pensamento.
Fada real prenúncio, prepúcio anúncio de meus sons e fracassos.

Savanarayh

Fotografia da crica, perseguida e agoniada!
Vem em forma de Safari perdido.
Aqui temos terrenos selvagens em cor de prata e cinza azulado.
Mesclados entre desejo e pelados!

Nenúfar

Ausência de pudor.
Uma essência parecida com a das térmitas.
Um cheiro puro a terra molhada,
em tempos de princípio de chuva de verão...




Dualidade Intrusa

Beliscadura resplandecente,
ofendida de lesa pátria,
ela é hiena de lágrima no canto da mátria,
orgulho de bom trato ausente.

O teu umbigo quando te falo,
rei Sol de chã vaidade,
arrufices de personalidade,
faz-se bipolar num estalo.

Senhora cativa de culpa judaico-cristã
E da talha dourada do aleijadinho!
Não pode ser, benzinho!
Ai!, ai!, a minha mamã!


(He)Lei(She)a meu bem 15/09/2011 9s fora Abandonofobia Aço Actínico doce Acúmem Acuminar areias Afrikya Ágata gruta agora você sobe as escadas Albugínea Alfa Almadém seco Almas Entumescidas Alumbrado Amazona e Alado Amor infinito Amorici do campo Amorismo Amorismo fantástico Anais Análise Andrea Bocelli Androceu Apego esquivo Ápice da minha paixão Arrebol Arrufos cabulões Artesanato regional Árvore do dinheiro Ary dos Santos As pombas Aspergindo Aula prática AzaLeia Azulão Bahia Baía azul Bajoujo Baralho azul Beatles Belice negra Bisbórricas Björk Bodoque Bogdan Jarocki Bolinho de mandioca Borboleteiro Brasil Brasileirinha Brincadeira Broto de imbaúba Caboledo Cabuenha recabuescrita Café da Manhã Calandulas Caminhos de ferro Campestres Cangandala Caxuxo no anzol Cerimônia do Chá Cheiro de Inverno Chuva na rua Cicioses Cinzeiro do Toke Cirandas colagem Colheita Coloridos Colorindo Cometa profusão Continua a viagem Conversê fiado Convescote Convidando Orly Convites Copos de vinho Coração arqueiro Coração de Sapato Cordel de sede Cosmic wave Cotovia Coutadas Cozido à angolana Crepúsculo Crisálida Crista de galo Cristalinos Curvilíneas Dákilo Defumando Dei-te as costas Desafios Desbravando paisagens auríferas Deuses gotejantes Distrações Do cambwá Dom Capote Dualidade intrusa Dulce Pontes Durão Dúvidas das mulheres É primavera Egocêntricos Ególatra Elfos flutuam em gomos de luz Ema Bovary Ensaio inaugural Ensaios Entradinhas Errata Escola De Minas Espelho de loas Esperando Ulisses Estreitas Estrela decadente Estribeira Exudado Falatório Favos Faz e desfaz Fêmeas Festa no céu Filipe Zau Fios de Michel Fios lúcidos Flor do Campo para Orly Flores e flores Folículos de ovas reluzentes Fone Formiguinha atómica foto © fotografia fotografia.H.M.S fotografia.H.M.S. Fotografias Foz afluente Foz Douro Frango à passarinho Fronteira Fumeiro Fuxico Gangorra Garboso Gineceu e cravinas Gingonça giz Gotas de orvalho Graças a Deusex Grafite Gralha Granada Grande hotel Grande fraqueza guache Guache lavado Guerra dos anjos Gustave Flaubert Homem Bomba d'Ar Homem Parnaso I Love You Imbaúba Imbondeiro da luz Início da viagem de Maria Fumaça Inspirações Interregno Inverno J. V. P. Maldonado. Janela do vagão panorâmico Jantar em Leça Jarê Jogos José Carlos Ary Dos Santos Kalandulisses Kibiona Kyta LAC Lago Laranjada Laurie Anderson Lebre Lenda linda Les champs délicieux Light blue Lino Damião Livro Lombo para todas Luís Fernando Veríssimo Luz Ouro Preto M'boa dó M'pty Head band Madó Lena Madonna mia Madressilva Madrugada calada Mami Man Ray Man Ray et moi Mano a mano Mãos dadas Marinheiro na rede Marrakesh Massalo Maxixes Me regalo Meu aspergir Meus 35 anos Meus teus Milongo ya kissange Minas Gerais.Fotografia H.M.S Mineiras Minha Paris mineira Minhas e tuas Miúcha Molho de Cogumelos Morro bento Mourão Música Angolana Música de Fadas Muxima de Leary Namorosa Nankin Nasce um anjo Nástio Mosquito Nenúfar Neurografia Neurosexual Ninho de Tico Tico Noite N'gola Yetu Noivado O conto do cavaleiro Ó querida selvagem Oceano Ode anacreontica Oitava Olavo Bilac Onésia Original é o poeta Orlando Madó Os "Namoridos" Osmose Ou te comendo Palavras soltas Pangéica frutinha Para as que deram Para as que deram e se arrependeram Para as que não deram Parque de diversões Pau de anjo torto Paulo Araujo Pé de chinelo Pedra do sol Peguete Pensar como um homem Pepitas Pererequeiros Pérolas e gotas Pés no Chão Pestana Petisquinhos Piabas Píndaro pintura Pires plan(o)alto Play it again Sam... Poá Poema Poética Poetisa Pof explosivo Pomba rolinha apaixonada Porrada na moita Portal Oval Porto velho Potranca Praça Tiradentes Pretendente de Ulisses Profana Propósitos Prosas das mãos Prosiletismo Púdico luar Pula cordas Pupila austríaca Querer Querido Rabos de Minas Raimundo Correia Rainha Chiva Raíz quadrada Raízes Ramboiando Rea(r)mamos Rebole com o dedo sobre o meu botão quente Receita de enguias Receita Nova Refazer o fazer Reflexos Ricos "Misturicos" Ritual das 22 Rodeios liláses Rolinhos de salpicão Romance Grego Rosácea Magna Roupas na varanda Ruy Duarte de Carvalho Saltitonas bolhas Salvação Salvação cativa Salvador Sambinha Sapateambando Sapateiro Sapato esmerado Savanarayh Segredos Seguindo a viagem Seixais Semba Sétima Sexta Silêncio Silêncio e bolinhos de sonhos Simbioses Sinapses So-le-tran-do Sol negro Solamente Sonhos Sonhos de Orly Sonhos de Tok3 Supreme Telectu Temática Teu sentido Teus meus Tigresa Tinto maduro Toc toc toc Toke meu Tokes de malabar Toque suave Tornado Capita Trapicolas Trépidas Trigueirinha Trincadeira Trono Tu enrolas-me eu enrolo-te… Ubíquo Ulisses entre a Luz e a Candeia... Uma Vaca Flatterzunge Universo secreto Uruuetê meu Veias Verão na alma Verbos Via láctea Vibra dor Vídeo Vila Garcia Vítor Rua Viva a primavera no Brasil Voyeurismo Vuvuzelas Welwitschia mirabilis xilo Zombeteiros ಒಎಸಿಅಸ್ Matinais

Toka

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Continua Virgem