Candy Judo

É mais ou menos repetitivo, mais ou menos triste ou feliz, mas afinal há uma broxista nº 4. Não sei se haverá alguma nº 5, tipo perfume, talvez, não duvido, nuca conto. Acrescento um ponto?

Este exercício de vida escrita, sendo redutor, assusta. A vida vivida é uma experiência holográfica, tridimensional, húmida. Com/Sem fio condutor fiável.

A Candy é proprietária do restaurante onde os meus colegas deixam dívidas para pagar ao fim do mês, por isso vê-la à porta à hora da saída em dia de soldo é um hábito, um encontro fortuito mas regular.

Por ouvir as suas queixas intermináveis acabo por desligar as luzes e fechar a porta, ou não!

Sendo a Candy uma mulher grande, tipo lutadora, consegue ter uma curvatura de bolha interessante. Não tão grande quanto a obra de arte que é a curvatura da broxista nº3 que já foi nº1, e de que é prima, o que se nota pelos olhos de tchokwê, olhos de choco e pelo lustro denso e negro da pele.

A prima da obra prima, de Candy só tem o nome. E deve ter o período regular porque só está disponível para o broxe. Vista de frente não tem o mínimo interesse, mas a história é outra quando é ela que olha para trás, semi ajoelhada.

Ora, o felatio é bem estudado mas super variado. Há as que apertam, as que se babam, as que não abrem a boca, as que falam e as sôfregas variegadas, flores ofertadas a tempestades seminais espargidas.

Candy Judo esfrega-se na cara como quem não o faz frequentemente ao parceiro mas que se rende, já que está ali, espantada e de boca aberta, espantada ritmada, como quem dá marradas. Vigorosa, tem braços para isso, não larga a presa e não busca afastar-se. Como é um pouco brutinha é preciso estar atento ao abocanhamento desacanhado.

Vim para casa às vinte e uma horas sem conseguir retornar um telefonema da Tê, ela, mais um dia seguido, a ligar-me na nossa hora, isso agrada-me.

Às duas horas da matina fui dar boleia ao Lemix que estava com a Laciam, ao voltar para casa vi que o movimento do pessoal nocturno é comedido para uma sexta-feira de fim do mês.

Poucas e muito alambretadas as raparigas pelas ruas, umas muito jovens e outras tipo múmias recorrentes. Quem se recorrerá delas?

Pererequeiros

Válvulas esguinchadeiras salivas,
línguas, linguetas e linguados.
Esponjas labiais...
Cortininhas meladas.
Bate bocas, taninos vulventos!

Toke Meu

"Cavaleiro andante, louco e triunfante."
Na estrada, tuas mãos em meu cajado.
Na aurora do meu sol, um raio do teu olhar.
Teus caminhos em outros meninos.
- Menina de nove anos sou, vamos cirandar.
Por entre versos e prosas.
Inocentes.
Ralientes.
Refoga minha perene solidão;
no teu copo, corpo.
Wisky, gelo ou sem gelo, água e limão!
Meus dedos, teus dedos.
Letras e versos.
Refrão.
Benga muah!

Frango à Passarinho

Oregano entre as coxinhas redondas.
Peito macio, desfio cabelos desalinhados.
Duas doses de pernas entreabertas.
Entre pescoço, arfar de bico doce.
Piripiri malaguetante, lábios!
Pena, minha receita é lenda.

Almadém Seco

Na ri ná, oh! Na ri ná...
Mmmmmmm.
Teus olhos negros, meu fundo
que se funde com teu sumo!
Guerra íntima com furacões das almas.
Rainha Shitara amanha teu sentido.
Povos e nações nascem, fêmeas arraigadas e heteros.
Algas meninas, areias finas!
He eeee he eeee, Ve(r)súvio.
She eeee, somos placas tectônicas

É Primavera

Trago bombons ouropretanos,
para adoçar teu ego ainda mais...
Corações calientes, guerra fria!
Teus lábios oxidados com a cevada,
proibem-te degustar aromas silvestres.
Âmagos intrépidos, tâninos muaaaah...
My love, my love, my dog!

Romance Grego

Minha astúcia mental casou-me
contigo em um minuto.
Palacetes floridos, sons e águas virtuosas
no nosso chuveiro.
Calei meus impiedosos gritos no suave arfar,
lóbulos teus.
Derrubei minha muralha tremenda,
que me dividia entre o que já foi e o que é!
Sinfonia de Grieg, nas minhas letras e prosas,
eternizei cada sentido, ainda que sejam todos meramente físicos.
Minha química adorna estes instantes que posso partilhar
com o mundo.

Cerimônia do Chá

Epiderme vitaminada em óleo de calêndulas.
Sol entre frestas de persianas.
Avenida Brasil, Fóz do Porto,
rabo da baleia branca.
Ao fundo bailam barcos e postes luminosos,
pescadores da afurada.
Olivier santo de cortesia...
Eu Budha e você Bonsai
Olho teus profundos mares arredondados,
mansos loucos, selvagens que adoçam minhas meninas
castanhas, alvas, instáveis, estranhas.
Nossas notas musicais e artimanhas!

Homem Bomba d'Ar

"Insuflam muito meu benzinho,
repõem fôlegos,
regularizam ritmos pneumáticos,
relembram que a hidráulica é que é
a verdadeira ciência do espírito
e não a teologia"

Homem Parnaso

"Permitem à mulher pensar que lhe basta usar saltos altos
e ter a depilação em dia para poder ser musa.
No fundo, elevam o ideal de "a mulher pela mulher"
mais alto que os Beatles elevaram o sargento Pimenta".

Lenda Linda

Enquanto rebolo, toco minha flauta doce.
Notas de Grieg ou Grace.
Vamos!!
Escolham os títulos.
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ.
Querem dormir?
Eu faço a todos, pôias.

Ensaio Inaugural

Eu quero um a um!
Isto, pode ir.
Para o Frases não entra...
é muita nóia.
Muita...
Eu posso pôr, até por que gosto.
Desde que tenha citação ponho tudo.
Não tem muito a ver com o lirismo, amorismo!
Que se fodismo!
Perequismo, bucetismo temos!
Gosto de porrada na moita.

Defumando

Ai, ai!
O pau que subir primeiro leva com pimenta na ponta
e língua de lixa para não mais descer.
Aquele que subir fora de hora...
123, a hora é agora!
Todos ao alto, do um ao dez mil.
Morcegos.
A Dama aqui sou eu!

Fumeiro

Meu charuto de palha de milho.
Meu Cabernet gengibre e dente de leão.
Meu chá de minhocas da terra.
Enquanto vossos paus engendram nos meus pensamentos.
Idiotas e opulentos...
Nada, nada de pensar!
Assim não me fazem molhar o algodão da calcinha.
Nada.
Nem pica, nem pau de cabinda.
Pó de breu pra fechar pereca, nada quero!
Nada queima meu berbigão universal.
Quantos paus estão pra cima?

Parque de Diversões

Escorregando com a bunda no gelo seco,
quero cada urro elegante.
Das tuas gargantas pitorescas,
quero berro de viado no cio.
Nem fêmea, nem macho.
Nem carrasco, nem bela dona.
Aqui fico, na minha poltrona,
a ver o Bambi e os prados verdes a crescer.





Temática

Nada de olhos virados em busca do hohohoh, minha boazuda.
Sentares no meu pau, népia!
Cães que lambem e que não fogem, contorçam!
Contorçam nos vossos rabos e ventres,
que aqui, hoje, será como nos tempos dos deuses de araque.
Paus e pernas onde tudo era da era das lambisgóias e cenouras no reto.
Nada de gemidos de alegria.
Nada de roubarem meu oxigênio.

Ensaiando

Silêncio!
Ouçam o som das minhas unhas com esmalte branco no mindinho.
As outras unhas estão com cores do arco-íris
e representam cada fio de cabelo do saco.
Vou arrancar com pinças a cada vestígio de prazer.

Aula Prática

Máquinas homens,
os raios dos nuerotransmissores,
nada de encontros de neurônios cheios de calor e sentidos
penianos ou bucetanos.
Nada de nada.
Ninguém geme, nem goza, nem trepa, nem foge, nem rosna, nem mia, nem pia...

Portal Oval

Mangotes de espermas,
aflitos com flagelos loucos.
Deslizam em busca de lua cheia,
óvulo útero, anseiam, gulosos,
por junção e formação de células mestras.
Cortei, primeiro, um botão vermelho nas costas de todos os bonecos com cara de bombom,
cortbombom.
Rotfl!
Todos os arames e fios.

Porrada na Moita

Hoje quero briga e acho que vai ser mesmo contigo.
Tipo porrada na moita, coloco dez mil homens enfileirados,
todos pelados.
Pau para cima, todos com muito tesão e de língua de fora,
desejo enorme de gozar.
Eu no controle de cada movimento para que nenhum destes atinjam o fim!
De raiva.
Por isto declarei guerra às uvas todas, do mundo inteiro.
Estas sementes de uvas, testículos, badalos, sacos, pendurados, frouxos, arregaçados e sôfregos...

Bolinhos Primavera


Petisquinhos

Deleite,
leite seu rio interno,
pernas e pelos,
descer,
crescer a alvorada minúscula,
teu cabo maiúsculo a ferver!
Olhinhos, olhinhos!
Estava aqui preparando-me...

Entradinhas

Dentadinhas nos lóbulos frescos com tinto do sul...
mmmmmmmmmmmmmm...
Ui!
Na base do fogão que liberta butano,
teus botões rosáceos,
meados de primavera.
Salpicão com cenoura amarela,
cerveja entre as pernas da franga,
pito alvo, repito, tão alvo,
teu alvo carece do meu ponteiro e espeto,
espetadinhas.
Pratos, teus olhos são prados noturnos,
empratar, servir e comer.

Rolinhos de Salpicão

Gindungo e fogo no rabo,
da panela que contorce,
aflorada de destemida no simples cozer.
Pimentinhas tetudas e tesudas,
ao picadinho da mesa sobre uma perna só,
refogando carne fresca.
Enrolados na colher de pau.
Com cabo a dar cabo do rabo de si recostado.

Belice Negra

Ode Anacreontica

"Aventuras de uma Rosa" | Por J. V. P. Maldonado

Linda rosa,flor de Vênus,
Por ti attrahidos
Favonios ligeiros
Vir-te-ão prazenterios,
Submissos Buscar:

Porém não;teu fado he outro,
Te competem bens maiores:
Rainha das flores
De Nize has-de ser;
Eximio prazer
Irás desfrutar.

Ou bem a fronte lhe adornes,
Ou bem lhe pouses no seio;
Em magico enleio,
Do throno esquecida,
Entrando em mais lida,
Ver-te-ão exultar.

Na fronte!.. He lá que se crião
Os fructos do Engenho ardente,
Fecundo,veemente,
Risonho,brilhante,
Que marcha triunfante,
Sem nunca parar.

No seio!..Alli se agasalhão
Elevados sentimentos,
Briosos alentos
Credores do setro,
Que a prosa,que o metro
Mal podem louvar!

Indo ter á fronte airosa,
Lá tens muito e que entender;
Lá pódes saber
Se ternos cuidados
Em mim empregados
Estão sem cessar.
Indo ter ao seio undoso,
Mór vigilancia precisas:
Ah!vê de divisas
No doce calor
Aquelle,que amor
Só póde atear.

Vê bem se a mão delicada,
pegando em ti,estremece:
Quem não reconhece
No abalo convulso
O sôfrego impulso,
Que faz delirar!

Repara bem nos seus olhos;
são famosos oradores,
receios,amores,
Deleite,tristeza
Com qunta destreza
Costumão pintar!

Que deleitosos momentos
O throno de suprião!
Com tam condição
Por tão doce estado
A quem déra enfado
Um throno deixar?

Vai,pois,Confidente amavel,
Gozar tamanha ventura:
Entanto procuro
saber se o Destino
Suave,ou ferino
Me tem de tratar.

Acha-lo-ei desenhado
Na côr tua,em teu odor:
Pintora do Amor
Copía a verdade:
Com quanta anciadade
Te irei consultar!"

por J. V. P. Maldonado

Lombo para Todas


Para As Que Deram!!!

Luís Fernando Veríssimo

PARA AS QUE DERAM!!!
Ainda bem que eu dei, sem fazer tipo, sem fazer jogo, assim é muito mais gostoso. Tava tudo mesmo pegando fogo. Dei querendo dar. Dei sem enganar.
Dei sem me preocupar. Se amanhã você vai ligar.
Pode sumir, pode espalhar, pode desaparecer, foi mesmo uma delícia dar pra você.
Se quiser de novo, fica a vontade, não tenho medo de saudade.
Dei na maior fé, na paz, foi SIM, e não TALVEZ.
E se você ainda quiser mais pega a senha, entra na fila e espera sua vez.
Ainda bem que eu dei, tudo lindo, tudo zen.
Só uma perguntinha: Foi bom pra você também?  



Para As Que Não Deram!!!

Luís Fernando Veríssimo

PARA AS QUE NÃO DERAM!!!
Ainda bem que eu não dei, ainda bem que não rolou, ainda não foi dessa vez.
Que teu jogo funcionou. Imagina se ontem eu tivesse dado acreditado no seu tipo de apaixonado e hoje você mal falou comigo, mandou um oi meio de amigo.
Como se nada tivesse rolado, imagina se eu tivesse liberado...
Não adiantou seu jeito meloso implorando prá eu ir te ver.
Teatro de primeira, se achando o gostoso, crente que eu ia dar prá você.
E você ia sumir de qualquer jeito, sem motivo e eu ia achar que o problema era comigo.
Que bom que você sumiu antes de se revelar, é ótimo não ficar esperando o telefone tocar.
Agora, você que fique na vontade, nem adianta insistir.
E quando seus amigos perguntarem encara e diz: Não, não comi!
Ainda bem que eu não dei, ainda bem que não rolou
Se situa, meu bem, joga limpo que eu dou. 





Para As Que Deram E Se Arrependeram!!!

Luís Fernando Veríssimo

PARA AS QUE DERAM E SE ARREPENDERAM!!!
QUE MERDA, EU DEI,
que lixo, que desperdício, que triste, que meretrício.
Que sóio, que papelão, que merda, que situação...
O que parecia ser tão bom foi sem cor, sem gosto, sem som.
Quero esquecer que aconteceu, não, acho que não era eu.
Não sei como eu fui cair na sua, nesse seu papo de ir ver a lua.
Devia estar a fim de ser enganada, bêbada, carente, triste, surtada.
E você se aproveitou desse momento, fingiu-se de amigo, solidário no sentimento.
Mas no fundo sabia bem o que queria, Como é que eu fui cair nessa baixaria?
Chega, vê se me esquece, desaparece, finge que não me conhece.
Foi ruim, ridículo, sem sal, vazio, patético, foi mal.
Que merda que eu dei, já esqueci, apaguei.
Tchau, querido, tenho mais o que fazer, melhor comer sorvete na frente da TV.      





Gineceu e cravinas

Alfazemas burlescas, óleo de calêndula.
Pingos ternos de gengibre rosa!
Salsas e pétalas de onze horas, roxas.
Pingos tépidos, tépidos almiscarados.
Luz e gotas de orvalhos.

Ápice Da Minha Paixão



Fone

Agarrar-lhe para que não se desmonte.
Dar-lhe com palmas para que não se perca ou desmaie.
Astro e mastro, aste de bandeira!
Intruso em seu topo, florestas densas.

Aço

Jocosas e másculas!
Quando olhamos tal vergado e cego.
Doce vontade de orientar este garboso desejoso de calores e deslizamentos.
Orientar corpo de vida sem olhos mas de intenção grutal.
Maquinés...

Garboso

Torto, encosto quente mimoso.
À beira de pegar fogo.
Não acenda a chama, flameje.
Loucas e em desvarios!
Diante daqueles olhos formigueiros,
ao alcance das mãos, formigas.
Nítida linha de fronteira.
Trovões e alagamentos...

plan(o)alto

Sexta-feira, Março 21, 2008


foto © Bogdan Jarocki
só com a linguagem dos corpos
consigo responder à letra
ao teu silêncio

Fernando Dinis, aqui

des_construído por O'Sanji às 01:21

Azulão






Apego Esquivo

Podemos combinar,
três dias por mês:
vou sair, vem comigo.
Vem dançar comigo,
deleitar e confortar meus pés...

- Sapato, sou Apego Esquivo. Só dou fé de intimidade de amigo.
Noite pouca e calores de sábios,
deixa-te vir nos meus passos,
doce tropeço, doce regato,
bailando e fugindo,
dançando e tangindo.

Almas Entumescidas

Desfalecidas entre pernas tremidas e esculpidas,
formatadas para molhar...
Florescer, sim, almas!
Esfoladoras de prenúncios jocosos em delírios.
Meu ferrolho.
Que não é para todas, nem quisto.
Festas ao som do Flores,
dias que o sol vem beijar oraçõesexultantes.
Dias...

Imbondeiro da luz


Molho de Cogumelos

Algumas vezes com os lábios grandes,
como se fossem chapéu para meu mambo.
Circuncizado...
Encaixe perfeito!
Botão de rosa sensível com olhinho pequenino de jindungo.
Tesudo aonde (re)fogo-me!

Gingonça

Vinho no inverno, sorvido entre reescrita de frases,
ganhar e perder acontece entre as orelhas.
Golpista de Ti Ti Ti, dissecar hoje o verdadeiro significado da palavra “Gamar”,
Brasiiiillllll!
O que faz aqui o pau de Sassa Zau?
É então com as meninas que vamos ao vira?
Ou à facada leite-moça?
Mussenga, Lumege, Bengo... Um outro recanto africano.
Paulo Flores no estádio dos Coqueiros.
Caminhos de olhares míopes.

Borboleteiro


Sorver as flores perfumadas ou desfalecidas...
Todas exalam seivas, turvas ou divinas!
Minhas degustaçãoes de outonos ou de verões.
Não são iguais e todas, todas minhas preferidas.
Beldades das estações.
Sou asinhas translúcidas bebericando pétalas.
Namorando lânguidamente íntimos florais...

Pensar como um Homem

Descubro teu desejo
em poucos segundos.
Se ela te ama
porquê tantas negas
e tanto drama.

Qual é a cor da sétima onda?
Infinita é a luz que vertem os olhos...

Profana

Ah! Ah!Ah!Ah!Ah
Eis que ela surgiu, meu caro amigo.
Um descuido de portão sem chaves.
Toque-toque na madeira da janela,
meu coração saltitante, desejou esta hora.
Bocas de cobras e peixarias,
cuspiam salivas de ódios entre dentes e pouco trato.
Como assim?
Meu gozo maior foi ouvir nas pedras, meus Ulisses.
Sem dor e sem vazio, meus úmidos fios...

Música de Fadas

Uma letra com deslizes de água nas pedras.
Sou harpa contracenando com teu canto, violino.
Dois juntos e muitos destinos...
Sons de flores com pés de meninos!


Telectu, Música de Fadas, Uma Vaca Flatterzunge, Vítor Rua.

Supreme

Ausenta-me do teu mundo,
meu mundo extremo ou subterfúgio.
Em silêncio tropeço nos meus passos,
devassos.
Misturo um beijo pensado com a resposta de um não.
Negado com convicção!
Qualquer vestígio de não, nem sombra de alaridos.

Cheiro de Inverno

Embriagados de louca nudez, vestidos de lua!
Dilúvios no umbigo, meu castigo.
Estou sim.
Boiando como folha nas enchentes de verão.
Como barco de papel que escapuliu de mãos de criança.
Vou e venho nas tuas fronteiras erguidas.

Poética

Quero misturar um som de beijo
com o sentido do sentimento do amor.

Quero calcular o peso de um desejo
com o sofrido desprendimento da dor.

Quero eternizar neste trecho
a guerra colorida que é "poetiamar".

Miúcha

Caracóis tímidos em olhos castanhos.
Horas para monogode em que meu ode
redobra como um pagode.
Bico doce de alma gritante.
Lábia desleixada de sorriso sibilante.
Meu tino embebedou-se.

Namorosa

Saudades dos teus chamegos verbais.
Recomendo-me...
Um caminho é assim, indo, vindo, fondo.
Vou fondo, endo, catando pelas beirinhas.
Como raposa salta-pocinhas.
Hora de pé por pé na calada da matina.
Beijinhos fogueteiros de saia curta e meias fininhas...

Trépidas

Arrastão de panos e pernas,
com fundo de caprichosos
e Bumbas meu Boi.
Guerrilha de tupiniquíns.
Forasteiros de setenta e seis.
Quem ataca o alvo úmido?
Quem escorre entre salivas e dedos?
Segredos...

Solamente

Busco um gesto, um sinal de luz.
Meu poeta foi bailar e alegrar almas.
Quero fazer uma frase bonita
para alegrar estes teus olhos.
Ele baila entre as beldades da estação.
Quero um verso que lhe faça sorrir.
Ele tem alma universal e azulada.
Toca músicas para florescer espíritos.

Silêncio

Às vezes com os pingos da chuva
eu fico molhando por nós dois...
Eu fico aquilo molhando acordada,
juntando um pingo, dois pingos e depois...
Por que você não é esta chuva?
"Por que você não cola em mim"
Estou me sentindo muito sozinha.
Quando a gente molha e prova o sabor da chuva.
Vejo que me engana e me ama por fora.
Ou você me ama ou não está seguro.
Chove dentro de mim e a chuva chora.
Lá vem o mano... te amo.

Flores e Flores

No meu cercado...
Nos meus quintais e vilarejos.
Nos meus olhares e nos meus cabelos.
Está definido a partir de agora!!!
Declaro-te guerra infinita do meu amor.
Tu serás para sempre flores, todas as pétalas.
Todos os cheiros e cores.
Poeta lírico e vaidoso serei.
Meus olhares sequiosos em todos teus jardins.
Floresce em mim!

Querer

Abraçar-me a uma árvore?!
Diga-me isto quantas vezes
necessário for.
Amor meu, abrace uma árvore!
Mas fale isto quando
e somente quando,
estivermos abraçados.
Sinta-nos...

Ubíquo

Um ponto com teu toque em conto.
Uma nota que foca nossa anedota.
Dois pontos uniformes, nosso encontro.
Um plan(o)alto.
Um ponto.
..."Eus"...

Uiruuetê meu

Livre e de modos aprazíveis.
Um ser de talentos natos no
paca paca dócil.
Amável cortesia entre olhar
de pernas cruzadas.
Súbtil e ostentador, abriu a porta.
Elegantes gestos,
olhares no alvo peito.

Madonna Mia

Afirmações indestemíveis!
Aprisionar Deus?
Fazer do sol propriedade estatal?
Triste por viver ilusão de amor?
.....Inconcebível.....
Aprendi a amar minha dor.
.....Incompartilhável....
Aquela dor que ninguém sente por ti.

Vuvuzelas

Meu nome passa por entre galhos
do pingo de ouro.
No segundo ouvi meu nome mais alto.
Voz diferente e insegura.
Minha cerveja já tonta de mim,
também sorriu...
Cores alegres e músicas afro.
É o momento você pode vencer!
Na minha porta parou e abriu-se.
Placebo sou em horas de copa.

Copos de Vinho


Eu sei como é intrusa e rasteira esta dor de além
alma.
Um copo cheio de bom vinho, uns atrás dos outros.

E olhas um copo de vinho e tu alí...
Por dentro pedes socorro aos trovões e relâmpagos de trovoada,
tudo enfim.
Mais.
Que mesmo à tua frente apareça a causa do dano,
enfim apareça alí,
com o outro copo, a sorrir.
+ + +
E deixas lá na mesa o copo sozinho,
no fundo um pouco de vinho para os anjos,
como costumava ouvir.
Ou doce de mel no fundo para quem não perdeu a capacidade de amar.
+ + +
Olhos no fundo do copo...
No fundo da alma um grito de um coro que fica em solfejo...
Solbeija tuas dores, a dizer que o melhor é seguir e sorrir.
+ + +
O copo fica lá no fundo do canto de um lugar qualquer,
quer seja um homem ou uma mulher.

A mente repetindo sempre, um brinde ao nosso amor...
- um brinde ao nosso amor...
- um brinde ao nosso amor...
Um brinde ao nosso amor!
As flores que te enviei foi mesmo boleia em homenagem ao dia dos namorados.

Mano a Mano

Vem...
Silenciosamente com
manso passo.
Pisa-me e destrói
todo o ardor.

Esfolando teus desejos!
Vem!
Água da fonte, do mar sou monte...
Beijo teus pés e acaricío teu amor.

Inverno

Quero queros a cantar.
Narcejos na escuridão.
Lua cheia de fogueira,
toca meu violão.
Maio, Junho, Julho.
Neste frio aqueço-me
em tua canção.

Muxima de Leary






Azulão




Pés no Chão

Desisto ou deleito-me em ti!
Sopro-te minha dispersão marital em anúncio.
Abrenúncio!
Infiltra-me tua imaginação acesa!

Cotovia

Refresco minhas asas coloridas
nos pires dos teus olhos.
Penugens frescas e fidalgas em
coração empoleirado.
Canto com gosto, felicitando teus
tímpanos...

Fios de Michel

Barata, a velha marida do cigano astro,
pinha bruta violada pelo cristal que a morde no peito mineral...
Quão estranho padecer da sua inquietude...
Moves-te que nem um jacto!!!
Sem maestro que pilota,
nem loira perdida e sem virtude:
- buscas de isqueiros em pedra.
Que eu abraço, rasgando e despindo um sutiã,
e ela leva-me mais além do pasto:
- perco-me no meio do milharal:
- deixo perder-me no meio do desigual.

Os "Namoridos"

Sou em ti cores de verão.
Primavera que redobra dentro do
luar de São João.
Fala o galo na madrugada.
Sou o "Bico de Veludo!
Entardecer é minha gaiola.
Suaves de asas, pio de azulão

Poema

O inalcansável e o lírico
vertem da tua alma.
Esse teu ponto entre espaços e,,,
Poesia namorando edilidades e acertos.
Grafando nos ponteiros matinais.

Ricos "Misturicos"

Temos uma casa de ir em frente.
Se me aparece um anjo, perplexo bailo.
Delírios em letras que se melam, melão!
Doida! Estou sempre sorrindo!
Minha vida é esta, sorrir.
Zangar-me é patético.
Eu sou um perigo em ousadia.
Profusão...

Ritual das 22

Carícias longas para o espelho,
pele perfumada com verbena e lima.
Chá com flores da época e mel,
o vinho já se fez ao corpo suave e sedento.
No leve deixa-te ir...
Corpo e toques como folha e vento!

Pupila Austríaca

Sábado de entrada e chuva fina.
Forró com bico de alemão,
arrasta pé no Catête, mão na cintura.
Olhar na boca, toca o sanfoneiro.
Sapato matreiro em festa de padroeiro.
Frio com gode roçando pescoço.
Dança-se como pode.

Campestres

Galhos, gabirobas no chão,
doces e levemente amargas...
Meu beijo ainda mais doce,
nos teus olhos, na tua mão.
Tardes raras!
Tardes caras!
Voa puma, pluma trôpega.
Caras tardes, tardias, tardias.
Em meu fogo, afago em afã, de teu fã.
Crepito entre folhas amassadas por pés afoitos.
Gabirobas e beijos, mais beijos!
Afã de ti, de mim, o teu, o meu.
Em todas de uma colher!

M'pty Head Band | AO Other


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M'pty Head

Baía Azul

Amanhecer...
Café completo em banho de mar.
Orla em névoa suave, peixes curiosos
entre minhas pernas.
Despida para lavar e amar!
Todo este mundo de pedaço de mar, só meu.
Aqui ficam todos os meus desejos.
Multiplicados em gotas.
Meu corpo flutua como barco e marinheiro.

Vila Garcia

Cinzentas areias mediterrânicas,
cenários de viola e violeiro.
Praças com charretes surreais,
cavalo, cavaleiro.
Saias rodadas cortejando castanholas.
Meu coração cordas em teus dedos.
Nosso desejo corda e violão.

Abandonofobia

Está um frio por aqui,
merecedor de um quentão!
Quente é o nosso coração!
Coração terra de guerrinhas do Maquis.

Nossa guerra é terna,
perene em te ser colado.
Meia de guerra, sapato de paz, sim.
Guerra kiteta, muxarico de camarão.
Não quero para mim tua noite sem fim.
Roça perna emperna, desperta leia em rebuçado.

Abandonofobia,
Kongo e companhia em ritmo e serventia.
Teus passos aos saltos em festa rija,
amassos sem cura quero briga toda a vida:
faço o contrário do que devia.
Não quero para mim tua noite com fim.
Mão dada eterna, esperta ceia em lábio alado.

No arrasta pé da nossa fantasia,
um pagode com homem de monogode.
Um bi que pode, outro que foge.
Arrasta noite misturada com o dia.
Maculêlê de ódio oxigenado,
por terêrê pote de alegria.

Píndaro

Disperso...
Magnífico!
Abstrato em pele acetinada.
Pedra filosofal aos surdos
de pandeirolas.

Onésia!!!


Lebre

Vai ser tão bom, não foi!?! Pensei...
Teu corpo em oferta aconchegadora.
Curioso, a ti não imagino tutu para o alto,
mas sim como lençol fofo.
Empresto-te meu cajado,
curva lancil em pernas de reforço.
Esparramado em flanelas.
Bela parra e muita uva.

Welwitschia Mirabilis

Coxa lisa,
por onde irrompem suaves caramel-amendoá.
Favinho gostoso que sorvo com cordel!
Corpo fêmea,
resolutamente fêmea.
Na língua,
alvorada de coxa-anca.
Mãe-de-guerra vida.
Planta orgânico mineral.

Aspergindo

Nesta fase é uma espécie
de manda lixar!
Falo mais...
sobre como é o manda lixar:
espasmódico e convulsivo,
indução física sem retorno, óbvio.
O grelo do tamanho do mundo.
Apêndice imponente!
Energia cósmica universal,
adentrando canais minúsculos e estrondosos.
Aguaceiro em pequeno no que falo,
lama quente e extasiante.

Meu Aspergir

Inicialmente entre suaves prazeres
e sorrisos nos lábios.
Quanto mais se prolonga,
maior sucesso perante o adversário.
Uns cem segundos finais de verdade,
sino de tempestade vem a caminho.
De adir mais tempo de recuperação.

Laranjada

Tenho entre os dedos, molhadinha.
Arde e está quente.
Frio e quente.
Muito quente.
Meu dedo gira sobre uma flor crescente,
quero que venha de dentro para fora.
Vem!
Espuminhas,
espuminhas caramujeiras.
Cheiro de água do campo,
cheiro de tarde de chuva.

Trapicolas

Meus dedos com tua onda.
Magnetismos que controlam, redondas...
Cavidades astrais, meu, teu sentido, vai.
Circundando planeta Hímen fogo.

Dákilo

Falando sério: o que eu gosto mesmo é dákilo sem genitália.
Infelizmente, nem sempre é possível realizar os nossos gostos.


Noves Fora

Sem genitália.
Respira-se sexo, fala-se sexo.
Todo o ritual para o sexo, não se fala?
All we need is love, but all I get is fuck.
Respira e inspira, explosões de sexo.
Tudo que vejo, sinto e desejo.

Sorrisos, sorrisos.

Que relampejo sem pejo,
você que veio ali do Tejo,
em Angola demobilizou beijo,
é regresso em setanejo!

Sorrisos, sorrisos.

Baralho Azul

Ris-te tu quando avanço de língua em riste!
Brandir de armas!
A mais à mão é o amor,
suas inocências sem pudor.
Sabre em riste, o corsário enfrentou sozinho
a caterva e o seu negrume reluzente.
Dá-lhe e redá-lhe, baralhando com toda a arte,
inteligível fica, ou na melhor parte.
Não me acuse dessas perversões orais!
Mal me protejo das digitais!!!

Teu sentido

Vontade de afagar-me em braços,
aconchegar-me em amassos.
Meus poros aguçados,
pequena estepe,
nos largos lagos do eu,
são vastos caminhos em mim,
escorridos de fontes jasmim.
Trilhos que percorreu,
vento de sudeste,
pelos eriçados,
Óh!, sonâmbula índia,
prescrições de bula,
aos nove anos já cabula,
na orla duma fímbria.



Salvação cativa

A cordinha sua se levar um aquecimento,
transpira imaginação em leve corrimento.

Enquanto que a cordinha sua
anda encubada e preza ao pensamnto,
mãos dadas ao sofrimento.

Canga partilhada prisão,
doce cativeiro,
canela de companheiro,
veia artilhada na mão.

A ladaínha do bispo, bis, polar?
A abrenúncio, badamerda, ide afogar-vos no mar!
Alcachofra com limão.

Salvação

Canga partilhada prisão,
doce cativeiro.
Canela de companheiro,
veias artilhadas.
Nas mãos.

Bodoque

Forquilha de galho de árvore pequena.
Como pernas abertas de cintura fina.
Gomas amarradas nas pontas, estica bem.
Não mate o pássaro!!!
Mas tambêm não é masoquismo.
Fetiche

Dei-te as costas

No mundo, 1% de púdicos... ahahahahahaa!!!
Encubados!
Mas não faço chá japonês para teu gozo:
faço chá de mate-leão.
Então pá, o quanto ouso?
Chá de camomila e fica com força a pila.
Pensei que era chá de xeque-mate!
Infusão de vem-te são?
Ou o que é bom para o engate?


Convescote

Folhas.
Flores debaixo da mangueira!

Ou te comendo

Fala da vida, bela adormecida!
Não morras nos braços de morpheu,
lembrar um beijão do teu feijão,
que deste.

... vem!
... vem!
... vem!
Não me dês teu desdém...
Lindona do far-west.

Cirandas

Vamos, benga, tu e eu, ciranda!
Meias e botas, de pé ficar.
Cadeira de fôn fôn
quem comeu do meu baton?
Bunda lê lê.
Atirei-me ao pau do gato
mas o gato nem moveu.
Me joguei no pau do gato.
E o gato não correu, gemeu, gemeu!
Agora de gatas!

Afrikya - 25/05/2010



Ó, Querida Selvagem!

Noivado

Balança que enverga,
cheiro de erva.
Soca pilão,
aqui tem feijão.
Café está em grão,
soca pilão.
Tô socando,
tô socando.
Badala sino,
badala em grande meu pequenino.
Beijo de solteirona rima com minha mão.

Brincadeira

Transcrevo em linguagem phodal,
philuagem.
Não faz sentido, não conjuga.
Abre agora e não fales...
Crista de galo, não gosto.
Experimenta, não tem pimenta.
Tira e coloca, coloca e tira.
Sabe a molho inglês.
Poooxa!, poderia ter sido eu, agora,
outra vez!

Folículos de ovas reluzentes

Philuagem phodal, a tua...
... e se phosse phodia:
por acaso matava, você e teu lado púdico, o meu pudim fresco?
... ai, que gostoso! Eu totoso, tu totosa!
Púdico meu bem.
Pudim púbico, núbil hábil.
Cascata vulgar entre seios clementes.
Púbere adultescente.
Púlpitos crescentes.
Desovado!!!

Púdico Luar

Sala e sofá com duas quintas e queijos.
Não mictar e prender ao respirar.
Inspirar com pampoar, levemente
Sobre tecido grosso ou equivalente.
Nos píncaros da lua e em uno, latente.
Púbere adultescente.
Esfíncteres crescentes.
Abraçados!!!



AzaLeia


Crista de Galo

Calvos choram e carecas babam.
Cabelos de quatro dias, ele.
Quatro dias antes dela, abrace
com as pernas e faça upa lê lê!
Vai e vem como balanço suave.
Refresque a cabeça molho rosê.

Gralha

No fundo dos eucaliptos com os jambos.
Rêgo onde correm os lambarís bocarra, sentada.
Peneirinha e caneco para peixe, tombados...
Um com dois e dois com três dedos facetados.
Pássaros e avião passam lá no alto.
Meus fios de gel pacíficos no afluente nascer.

Kibiona

Cocha bamba e ela faz samba.
Quer amorar no baile que faz jangar.
No cavaco do bodó com mulato,
cavaquinho dedalando faz chorinho!
Pinga no papo e pé no ladjunguear.

Falatório

Dos amores que desponto ou dos que não conto?
Neste ponto não me acho e nem me encontro.
Cada bolo e cada rolo tem seu ponto.
Amores com fogo, bolinhos são.
Cantinhos de silêncio... nem um pio.

Desafios

Aquilo são fios e quilos de amor.
Oh! não pode ser, isto, duvido.
Eu não disse o que era isto ou aquilo, querido.
Suspiros pelos dedos e entremeios nos fios...
Mais vícios do que pavios.

Sapateiro

Prego com pregos letras e verbos.
Emprego e levo qualquer treco, vamos lá ver.
Moça bela que trepa na janela com
saia curta, quero ver!
Martelo! Martelo!
Um pé descalço e outro de chinelo.
Ah! Ah! Ah!
Um azul combina com um amarelo?
Palavras tão tacanhas, trata já disso meu bem.
Aprendeu a ler, então, escrevendo lê, lê Leia, êêê...

Bajoujo

Estrepe de folha de casqueiro,
teu cheiro e resina no pinheiro.
Minha rede bem amarrada depois quero saculejar.
Crisálida nádega rosada abre meu jatobá.
Chá de tomate cereja com tutú na sombra da gamileira.
Oh! árvore do diabo, Imbondeiro?
Sarapatéu com olho de cascavél.
Beijo de cabocla deve curar.

Alumbrado

Fruto da planta do conde.
Flor da fruta do lobo.
Onde teu olhar se esconde?
Carrapicho doce malva rosa das
cores nas flores.
Oh! seda tão branca!

Imbaúba

Chá que cubra com picão na peúga.
Largo caminho curto da maçaranduba.
Fios crescentes, óvulos e uvas.
Pevide latente dentro da minha cuba.
Gotas adistringentes cura que cura.

Caxuxo no Anzol

Empedernido coração assistido.
Senhora da hora, meu doce bandido.
Shalon!
Óleo de broto de bambú com gengibre.
Bacalhau com grelos, quais são os teus medos?
Sentir hoje tuas mãos, amanhã teu desprezo.
Que nada Madalena, faço tudo que digo.
Só não tenho coragem de ser teu amigo.

Trono

Coentros e rabanetes, que fossem à mesa da rainha.
Outrora esta senhora não recusaria. Ousadias!
Cabedal na madrugada ravioli e sangria.
Rainha vestida de princesa, condecorava cama e mesa.
O pastor na minha estreita estrada.
Ah! meus temperos onde pouco faltava,
salsa e grelos em noite lusa, amada.
Rainha segue em carro de ouro, outras temporadas.
Pastor seguiu seu cajado.
Campos distantes com fogo alto, jornadas.
Rainha do quintal, jardim, segue assim...

Fronteira

Galopes ligeiros, quatro da manhã na trincheira.
Arruaças, fogos de artifício e chumbo na clareira.
Cavaleiros e misturas de saias, corações forasteiros.
Cigarro com negrony, cinzeiros!
Cavalos no riacho, cinzeiros!
Minha bela dona, que tal?
Dança que balança, guerreiros.

Minhas e Tuas

Invento meus versos, inversos gestos.
Reescrevo e peço um toque do teu dedo.
Tuas são Minhas misturas, nas Tuas.
Em versos me inverto, reverto nossos textos.
Abro-me e gosto, sujeito burlesco.

Lago

Ramalhetes no alto da estrada.
Pedras roliças dentro do rio.
Meus pés no suave escorregadio, teu ser.
Cascatas despencam olhos de bem querer.
Desfile de poros...
Mergulhos no teu florescer!

Convites

Vinte e duas horas e quinze.
Desce ladeira atavessa a travessa.
Porta com porta, oitenta e oito.
Segue em frente, desce a ribeira.
Anda depressa, sem conversas,
na mesa beira rio.
Sétimo céu.
Olhos na esquina e com fritinhos na travessa.
Porta da ravessa, soquinhas, não peça!
Aceita!?!

Poá

Sexta feira, canção.
Rádio e sol, solidão?
Ouça e cante esta canção,
quero ramboiar, ramboiar.
Ramboia ê, ramboia auê.
No teu coração, sou samba de mão.
Rebola no chão.
Sou teu chá chá chá.

Fuxico

Piniqueira nas mãos,
faniquito no coração.
Agora toca esta rabeca!
Ah! ái ái meu bem, vem!
Seu batuque, tem, vem, vem, tem.
Amor, meu bem!
Fandango, não.
Quero bailar.

Fios Lúcidos

Retangulares pingos constantes.
No alto da quinta avenida,
gotejavam das folhas de azaléia.
Braços cruzados, rosto oval no sobrado...
Vento nas ondas, pensamentos no mar...

Estreitas

Momentos distintos,
anais, difícil captação.
Interessante é a segunda partida.
Artista não se retira após ter atingido.
Orggasmáticos.
O artista em riste ainda,
agradavelmente longo.
Suprimindo aneis do esfíncter jubiloso.
A arte recebe aqui com voz de ópera!

Verbos

Se conjugam no tempo
do passado, presente.
Viver.
Viverandar!
Conjugados a tempo
do passando contente.
Reviver.
Rastreirandar, cantarolar

Potranca

Mato minha jabiraca de tanto olhar.
Refrescar teu desejo molhando beijar.
Milindro sono do meu inimigo.
Emboscadas túrgidas e aguçadas.
Salivas em guerra com ancas em espadas.
Flechas de bocas.
Matar macho para saciar!

Pérolas e Gotas

Abro teu quarto o que é que
meus olhos encontram?
Abrigo de postigo,
amor de inimigo.

Cabeça é controle.
Peito é sentir.
Púbis é Iraque!

No mesmo silêncio,
não tiro meu vestido,
com botas coloridas.
Beijo teu umbigo!

Serras e planaltos.
Descer entumescer!

Chuva na Rua

Esguias, longos troncos e assobios.
Bailado na calçada às seis da manhã.
Torneados tornozelos e dedos com muito zelo.
Balcão de café e meus olhos no teu embaracê!

Veias

Noite quente meu ouro preto entre cachoeira do campo,
solonolenta!
Minha Marianita de luz suculenta!
Marianei luzes, suave me apoquenta!
Itabirito, Itabirito de encantos!
Ouça meus suspiros de aflito.
Do lado de lá!
Terra de mamã Naná!
Meu Bengo, mi Kwanza!
Mi kwanza!
Daqui para lá, Nostro Maracuiá!
"Nóis enche o zóio de lágrimá".
Qual pólvora que chicoteia se ardendo no fósforo,
enchentes prudentes,
montanha abaixo,
procuram loucas,
vestígios do Mar.

Pepitas

Tira com teu sopro a areia
que se esconde nos meus bicos.
Os teus bicos molhados e salpicados
de areia branca, brumas, rosas!
Tenho meus olhos fechados...
Sinto teu cheiro de mar de Aveiro,
misturado com lodo salino.
Nestas dunas, minha sereia, fortuna!
Meu sentido trepida no teu arquear.

Sonhos

Chego sempre a tempo de te acordar.
Eu venho correndo antes do sol.
No teu céu sou azul!
Cores de Abril, sirvo-te com gestos
secretos que ninguêm mais viu!
Brincamos de amar!

Madrugada Calada

Tu, Ulisses tens nome de homem,
mas tu sou eu.
Como teu sapato dou-te forma, encaixo-te.
Resolvo-te os problemas em dois tempos,
com meus solenes argumentos.
Coordeno teus sentidos, teus pensamentos!
Falo por ti, usando minhas palavras.
Qualquer desleixo de Ulisses, posso contestar.
Ulisses em samba de pé, pé de guerra sou!
No samba canção, cadeira, abaque na mão!
Ulisses terreno, profano, veneno.
No largo dançou, bebeu, beijou.
No meu piso forte, Ulissessss...

Rainha Chiva



No copo!!!
Sirva-me sem me olhar nos olhos, por favor!

Hoje sou Heleno, mandei santificar todos os deuses,
e neste ato solene, sou Paulus.

Quem me olhar,
roubo-lhe a alma,
no jardim do meu Éden,
beijo-o com dopamina!
Castigo-o com almas de dançarinas.

Se alguêm recusar, sirva-me outra bebida.



Acúmem

Lábios e glandes acompanham-se
nas matizes das tonalidades.
A cor dos lábios de um homem dir-te-á
a cor da sua lande!
- A cor da sua glande,
escrôto!

Favos

Vara de bambú bem comprida,
sacudo-a de um lado paro o outro.
Fortemente.
Está verde por baixo e nas pontas vejo ouro.
Opss! Cairam todas as laranjas aos meus pés.

Raíz Quadrada

Ao pensar em ti, exercitei nomeando
quem poisou no banco do lado do meu carro.
Muitas das quais ainda não se sentaram lá.
O somatório multipliquei por sete e no ábaco
percebi que o noves fora é do domínio do inconfessável.
Mais apropriado para o difícil exercício do
meu conspícuo concupiscente.
Desfaleci nas contas.
Ó filha de Órfeu!!!

Arroz Primavera

Com certeza!
Alma tesa!
Frutos secos e tecidos floridos
sobre a mesa.
Persianas abertas cheirando a beleza.
Coração viajante!
Sorriso metido com vinho de mel.

Actínico Doce

Trucido o disponível urupígio alçado
que surge de esguelha.
Reciclo os ex para não somar números.
Sussurros e absurdos.
Entesa-me e enfeso-me.
Expectativas perenes de tombamento ao leito!
E deliciado naquelas kotas de quarenta e cinco bês.
Tesão de karma, inferior, vermelho!

Acuminar Areias

Meia de lã chã da Lousã,
uma maçã do Irã dentro do teu sutiã!
Puxa a romã leve serve avelã.
Desfiladeiro de vinhas no teu corpo inteiro.
Madrugada de menina atlântico em cruzeiro;
farfalhos de brisas nas silvas do teu terreiro.
Danço e balanço até à tua mesa ir poisar!

Espelho de loas

Minas Gerais da funda mina,
já resplandece a jóia fina.

Tuas Minas que ofuscam o olhar,
quando tentado a afundar em outra Mina.

Quanto mais alto levanto mais afundo o molhar.
Quanto mais afundo olhar mais alto levanto em espanto.

... voa meu gavião águia, voa
... sou coelho nas pradarias,
carne ainda tenra para tuas afiasssssssss.

O espanto é volátil,
o espanto voa,
espelho de loas,
faz-se o sonho táctil

.

M'boa dó

És linda,
musa sereia lusa de brasileirisses,
tecido cerzido, trato cumprido,
tusa espera de esposa índia de Ulisses.

Morro bento


Tu és disgráfica,
eu sou disperso.

Teu tom quis verso,
meu só diz gráfica.



(He)Lei(She)a, meu bem

Vem a coaxar todos os dias
desperta ao girinar pela manhã.

Vai a escabrosa uberina,
milagrosa que ao meio-dia,
leitosa sua adrenalina.

Veio a das dezanove,
variou em rodízio,
ou alívio que me aprouve.

Leia na das vinte e duas,
com exudações mais próximas do que as tuas,
o que eu encubo e lhe descubro,
me deslumbro e recubro,
em seu umbro.

Sente que entendes;
tua meia noite,
pelo do meu açoite.

Vem,
teu olhar fixado,
embebido de bem.

Vem.


Refazer o Fazer

Distração propositada quando rebolo
nos teus ímpetos críticos, bem vadia!
Barulhos dentro do silêncio vazio onde
percorro papéis!
Sopro poeira dos livros.
Marco páginas com folhas de hera.

Propósitos

Perdeu a capacidade de amar?
Escuto muito bem quando falas baixinho.
"Meu coração ateu quase acreditou
nas duas mãos que não passaram
de um breve adeus!"

Gangorra

Espaços e vírgulas com balanços!
Empurra menino, menino empurra.
Ela cresce e cresce, vai vendo montanhas.
Um toque desejo de um pensamento.
Ordem desordem, organiza-te aí dentro!!!
Um poeta que adora brincar de não ter tempo;
Balança sozinho, alguêm já lhe empurrou?

Crisálida

Vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra.

Errata

Atrapalhadinha com a escrita de borracha.
Cocada da Beirinha!
Borrata no quadrado e leva um cocão onde mete o dedão.
Escreve direito, menina!!!
Mús errús são "sustantinos" dançando com os"verbinos"!

Caboledo

Talenu ngó! O kituxi ki ngabange?
Talenu ngó! Maka mami ma jingongo!
Angola, menina que rebola!
Rainha d'África teu nome não virou pó.
Talenu ngó! Maka mami ma jingongo!
Não consigo te esquecer!
Música antiga quero cantar!
Angola princesa e bailarina vem espantar tristeza.
Nossa Senhora do Zuí, quero espalhar!

Caminhos de ferro

Vamos no balanço das estradas e barrancos!
Mundo inteiro e nós dois nestas letras que
respiram.
Palavras que suspiram.
Caminhos do mato.
Palavras que suspiram e gritos de Malange.
Deixei Catumbela tão triste e só!!!

Trigueirinha

É teu em ti de todos e de tudo.
Flui é fiel que te incita em escorrega
de mel.
Ó fiel fel mel...

Porto Velho

Carroça com balanço e campo belo.
Campos lindos!
Abre esta proeza que preciso respirar aromas
ricos em madeira.
Alfazema com flor de laranjeiras.
Abre esta proeza que preciso viver tua
doce e rara beleza.

Universo secreto

Sirva-me ambos,
mwangolê, vuza todos os mambos!
Dou-te, sim.
Vinho no beijo e
beijo-te pelo caminho.
Pescoço adornado
por braços longos e
femininos.
Flores com laços abrindo
corações de meninos!

Festa no Céu

Sua sede parece-me pouca,
dou-lhe água ou vinho?
Ainda que seja e seja o que for,
sei que aquece teus tâninos,
no copo ou no colarinho.
Beijos de bronze avermelhado e beijos ao vinho.

Piabas

Entreabertas e cobertas de pétalas,
todas as rosas, margaridas e folhas.
Abre-se em dias de sol um raio.
Cata vento e arremesso de anzol.
Fisgo tua isca no meu pão bento.

Palavras Soltas

Boquinhas com beijocas e maroscas!
Esconde esconde na rama da mandioca.
Formigueiros que carregam formigas e flores.
Umas atrás das outras em pequeno vulcão
aposto ao fundo do umbigo.

Marinheiro na rede

Sentei-me nas ondas,
areias entre molhados meus...
Ouvi marés e gaivotas que calavam a madrugada fria.
Sorria e cantava tecendo caracóis na mão.
Dormia o marinheiro com flores no coração!

Madressilva

"Dorme e eu te envolverei em meus braços...
Como enlaça a madressilva silvestre.
A doce madressilva olorosa: a hera fêmea assim,
enrola os dedos da casca do olmo"...

O Conto do Cavaleiro

"Que o musgo suave seja teu leito,
com madressilvas silvestres enroscadas;
e que, ao lado, o regato de águas prateadas
se funda gentilmente em meus sonhos".

Granada

Vestida de nudez,
roupa de dormir e
provocante.
Achei bizarro!
Caracoleira trujona onde
falcões cobiçavam carnes.
Picantes.
Entrando na cama desnuda cintura abaixo.
Batendo pau de funji, fugi.
Adormeci!

Seixais

Destemida com língua tesa e embebida
de venenos matinais árabes.
Um líquido langonhoso e intruso como
verde rugoso salpica no ar.
Protubera em esponja líquida a onda
caldosa como peito alto da pinta.
Entre molhos bem abanados
com o pau do funji.

Simbioses

A felicidade existe como nos mitos.
Campos e rotas dos meus gostos com sonhos e poesias.
Socorro dos aflitos, pessoas extasiadas.
Moscardos e saliva escrita de Pavlov
ou no seu placebo.

Receosos agarrados num círculo circunspecto,
em vez de centífrugo histriônico.
Um sinal e falhamos no indivíduo ou na experiência!
Feliz é tomar um banho e trepar.

Bah! e as vacas comendo grama e defecando metano.
Porra, para o azul do céu!!!
Não sou teu placebo.

Segredos

Adicionar juntamente com o azeite
gotas de poemas reescritos.
Preparar em voz baixa e tom suave!
Salpique entre as beirinhas com pimenta brava.
Nós nas emboscadas e banho na mesa com saladas...
Misture no fim ao doce salgado.
Servir em três doses.

Coloridos

Sabor feliz e está pronto
quando o fundo se soltar.
Desdobra como massa, tira a tampa.
Degustar, cheirar e provar.
Colher de pau no barraco e linhos no varal...
Sol e rede ao Tom Jobim.
Sexta e sábado na alma,
domingo-me em teu ser.

Mãos Dadas

Fogo brando, cheiro a cozido.
Muito sono, fubá de milho.
Olhos na janela e panela na janela.
Perfuma toda a mesa.
Uma casa, luso certeza!
Seco e olhos tintos, beleza!

Receita de Enguias

Angú à Mineira, frangas, maminhas, xuxú e
trepadeiras.
Apetece mimar vuismincê môn beinhê!
Não devo, mas tempero-te ao gosto.
Boas, limpas e bem perfumadas.
Pimenta e olho afro, óleo português.
Refoga e afoga
minhas gotas no teu molho
Romanês.

Saltitonas Bolhas

Não consigo um plano perfeito.
Abra-se.
Mas não relaxe e cuide-se
para não sacrificar.
Levo no bolso da minha saia de organza
dois palitos de fósforo e uma vela para
aquecermos, facilita.
Saia de cetim fica muito bem em mim!
Roda lá, roda cá...
Mistura-se às folhas e flores no jardim.

Osmose

Cansado o guerreiro e cansada pele
sintética.
Toca e vamos é plantar nestas vermelhas
terras, tu nem mias?
Aqui ferro e fome não hão-de rimar!
Temos que provocar.
No chão tira com a mão, ái!, que alívio
pesado para escorregar.
Vem e vem, sim, vem!
Temos no fundo o brejo, o regato,
lá vais te refrescar.
Fácil de alcançar.


(He)Lei(She)a meu bem 15/09/2011 9s fora Abandonofobia Aço Actínico doce Acúmem Acuminar areias Afrikya Ágata gruta agora você sobe as escadas Albugínea Alfa Almadém seco Almas Entumescidas Alumbrado Amazona e Alado Amor infinito Amorici do campo Amorismo Amorismo fantástico Anais Análise Andrea Bocelli Androceu Apego esquivo Ápice da minha paixão Arrebol Arrufos cabulões Artesanato regional Árvore do dinheiro Ary dos Santos As pombas Aspergindo Aula prática AzaLeia Azulão Bahia Baía azul Bajoujo Baralho azul Beatles Belice negra Bisbórricas Björk Bodoque Bogdan Jarocki Bolinho de mandioca Borboleteiro Brasil Brasileirinha Brincadeira Broto de imbaúba Caboledo Cabuenha recabuescrita Café da Manhã Calandulas Caminhos de ferro Campestres Cangandala Caxuxo no anzol Cerimônia do Chá Cheiro de Inverno Chuva na rua Cicioses Cinzeiro do Toke Cirandas colagem Colheita Coloridos Colorindo Cometa profusão Continua a viagem Conversê fiado Convescote Convidando Orly Convites Copos de vinho Coração arqueiro Coração de Sapato Cordel de sede Cosmic wave Cotovia Coutadas Cozido à angolana Crepúsculo Crisálida Crista de galo Cristalinos Curvilíneas Dákilo Defumando Dei-te as costas Desafios Desbravando paisagens auríferas Deuses gotejantes Distrações Do cambwá Dom Capote Dualidade intrusa Dulce Pontes Durão Dúvidas das mulheres É primavera Egocêntricos Ególatra Elfos flutuam em gomos de luz Ema Bovary Ensaio inaugural Ensaios Entradinhas Errata Escola De Minas Espelho de loas Esperando Ulisses Estreitas Estrela decadente Estribeira Exudado Falatório Favos Faz e desfaz Fêmeas Festa no céu Filipe Zau Fios de Michel Fios lúcidos Flor do Campo para Orly Flores e flores Folículos de ovas reluzentes Fone Formiguinha atómica foto © fotografia fotografia.H.M.S fotografia.H.M.S. Fotografias Foz afluente Foz Douro Frango à passarinho Fronteira Fumeiro Fuxico Gangorra Garboso Gineceu e cravinas Gingonça giz Gotas de orvalho Graças a Deusex Grafite Gralha Granada Grande hotel Grande fraqueza guache Guache lavado Guerra dos anjos Gustave Flaubert Homem Bomba d'Ar Homem Parnaso I Love You Imbaúba Imbondeiro da luz Início da viagem de Maria Fumaça Inspirações Interregno Inverno J. V. P. Maldonado. Janela do vagão panorâmico Jantar em Leça Jarê Jogos José Carlos Ary Dos Santos Kalandulisses Kibiona Kyta LAC Lago Laranjada Laurie Anderson Lebre Lenda linda Les champs délicieux Light blue Lino Damião Livro Lombo para todas Luís Fernando Veríssimo Luz Ouro Preto M'boa dó M'pty Head band Madó Lena Madonna mia Madressilva Madrugada calada Mami Man Ray Man Ray et moi Mano a mano Mãos dadas Marinheiro na rede Marrakesh Massalo Maxixes Me regalo Meu aspergir Meus 35 anos Meus teus Milongo ya kissange Minas Gerais.Fotografia H.M.S Mineiras Minha Paris mineira Minhas e tuas Miúcha Molho de Cogumelos Morro bento Mourão Música Angolana Música de Fadas Muxima de Leary Namorosa Nankin Nasce um anjo Nástio Mosquito Nenúfar Neurografia Neurosexual Ninho de Tico Tico Noite N'gola Yetu Noivado O conto do cavaleiro Ó querida selvagem Oceano Ode anacreontica Oitava Olavo Bilac Onésia Original é o poeta Orlando Madó Os "Namoridos" Osmose Ou te comendo Palavras soltas Pangéica frutinha Para as que deram Para as que deram e se arrependeram Para as que não deram Parque de diversões Pau de anjo torto Paulo Araujo Pé de chinelo Pedra do sol Peguete Pensar como um homem Pepitas Pererequeiros Pérolas e gotas Pés no Chão Pestana Petisquinhos Piabas Píndaro pintura Pires plan(o)alto Play it again Sam... Poá Poema Poética Poetisa Pof explosivo Pomba rolinha apaixonada Porrada na moita Portal Oval Porto velho Potranca Praça Tiradentes Pretendente de Ulisses Profana Propósitos Prosas das mãos Prosiletismo Púdico luar Pula cordas Pupila austríaca Querer Querido Rabos de Minas Raimundo Correia Rainha Chiva Raíz quadrada Raízes Ramboiando Rea(r)mamos Rebole com o dedo sobre o meu botão quente Receita de enguias Receita Nova Refazer o fazer Reflexos Ricos "Misturicos" Ritual das 22 Rodeios liláses Rolinhos de salpicão Romance Grego Rosácea Magna Roupas na varanda Ruy Duarte de Carvalho Saltitonas bolhas Salvação Salvação cativa Salvador Sambinha Sapateambando Sapateiro Sapato esmerado Savanarayh Segredos Seguindo a viagem Seixais Semba Sétima Sexta Silêncio Silêncio e bolinhos de sonhos Simbioses Sinapses So-le-tran-do Sol negro Solamente Sonhos Sonhos de Orly Sonhos de Tok3 Supreme Telectu Temática Teu sentido Teus meus Tigresa Tinto maduro Toc toc toc Toke meu Tokes de malabar Toque suave Tornado Capita Trapicolas Trépidas Trigueirinha Trincadeira Trono Tu enrolas-me eu enrolo-te… Ubíquo Ulisses entre a Luz e a Candeia... Uma Vaca Flatterzunge Universo secreto Uruuetê meu Veias Verão na alma Verbos Via láctea Vibra dor Vídeo Vila Garcia Vítor Rua Viva a primavera no Brasil Voyeurismo Vuvuzelas Welwitschia mirabilis xilo Zombeteiros ಒಎಸಿಅಸ್ Matinais

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