Candy Judo
É mais ou menos repetitivo, mais ou menos triste ou feliz, mas afinal há uma broxista nº 4. Não sei se haverá alguma nº 5, tipo perfume, talvez, não duvido, nuca conto. Acrescento um ponto?
Este exercício de vida escrita, sendo redutor, assusta. A vida vivida é uma experiência holográfica, tridimensional, húmida. Com/Sem fio condutor fiável.
A Candy é proprietária do restaurante onde os meus colegas deixam dívidas para pagar ao fim do mês, por isso vê-la à porta à hora da saída em dia de soldo é um hábito, um encontro fortuito mas regular.
Por ouvir as suas queixas intermináveis acabo por desligar as luzes e fechar a porta, ou não!
Sendo a Candy uma mulher grande, tipo lutadora, consegue ter uma curvatura de bolha interessante. Não tão grande quanto a obra de arte que é a curvatura da broxista nº3 que já foi nº1, e de que é prima, o que se nota pelos olhos de tchokwê, olhos de choco e pelo lustro denso e negro da pele.
A prima da obra prima, de Candy só tem o nome. E deve ter o período regular porque só está disponível para o broxe. Vista de frente não tem o mínimo interesse, mas a história é outra quando é ela que olha para trás, semi ajoelhada.
Ora, o felatio é bem estudado mas super variado. Há as que apertam, as que se babam, as que não abrem a boca, as que falam e as sôfregas variegadas, flores ofertadas a tempestades seminais espargidas.
Candy Judo esfrega-se na cara como quem não o faz frequentemente ao parceiro mas que se rende, já que está ali, espantada e de boca aberta, espantada ritmada, como quem dá marradas. Vigorosa, tem braços para isso, não larga a presa e não busca afastar-se. Como é um pouco brutinha é preciso estar atento ao abocanhamento desacanhado.
Vim para casa às vinte e uma horas sem conseguir retornar um telefonema da Tê, ela, mais um dia seguido, a ligar-me na nossa hora, isso agrada-me.
Às duas horas da matina fui dar boleia ao Lemix que estava com a Laciam, ao voltar para casa vi que o movimento do pessoal nocturno é comedido para uma sexta-feira de fim do mês.
Poucas e muito alambretadas as raparigas pelas ruas, umas muito jovens e outras tipo múmias recorrentes. Quem se recorrerá delas?
Este exercício de vida escrita, sendo redutor, assusta. A vida vivida é uma experiência holográfica, tridimensional, húmida. Com/Sem fio condutor fiável.
A Candy é proprietária do restaurante onde os meus colegas deixam dívidas para pagar ao fim do mês, por isso vê-la à porta à hora da saída em dia de soldo é um hábito, um encontro fortuito mas regular.
Por ouvir as suas queixas intermináveis acabo por desligar as luzes e fechar a porta, ou não!
Sendo a Candy uma mulher grande, tipo lutadora, consegue ter uma curvatura de bolha interessante. Não tão grande quanto a obra de arte que é a curvatura da broxista nº3 que já foi nº1, e de que é prima, o que se nota pelos olhos de tchokwê, olhos de choco e pelo lustro denso e negro da pele.
A prima da obra prima, de Candy só tem o nome. E deve ter o período regular porque só está disponível para o broxe. Vista de frente não tem o mínimo interesse, mas a história é outra quando é ela que olha para trás, semi ajoelhada.
Ora, o felatio é bem estudado mas super variado. Há as que apertam, as que se babam, as que não abrem a boca, as que falam e as sôfregas variegadas, flores ofertadas a tempestades seminais espargidas.
Candy Judo esfrega-se na cara como quem não o faz frequentemente ao parceiro mas que se rende, já que está ali, espantada e de boca aberta, espantada ritmada, como quem dá marradas. Vigorosa, tem braços para isso, não larga a presa e não busca afastar-se. Como é um pouco brutinha é preciso estar atento ao abocanhamento desacanhado.
Vim para casa às vinte e uma horas sem conseguir retornar um telefonema da Tê, ela, mais um dia seguido, a ligar-me na nossa hora, isso agrada-me.
Às duas horas da matina fui dar boleia ao Lemix que estava com a Laciam, ao voltar para casa vi que o movimento do pessoal nocturno é comedido para uma sexta-feira de fim do mês.
Poucas e muito alambretadas as raparigas pelas ruas, umas muito jovens e outras tipo múmias recorrentes. Quem se recorrerá delas?
Pererequeiros
Válvulas esguinchadeiras salivas,
línguas, linguetas e linguados.
Esponjas labiais...
Cortininhas meladas.
Bate bocas, taninos vulventos!
línguas, linguetas e linguados.
Esponjas labiais...
Cortininhas meladas.
Bate bocas, taninos vulventos!
Toke Meu
"Cavaleiro andante, louco e triunfante."
Na estrada, tuas mãos em meu cajado.
Na aurora do meu sol, um raio do teu olhar.
Teus caminhos em outros meninos.
- Menina de nove anos sou, vamos cirandar.
Por entre versos e prosas.
Inocentes.
Ralientes.
Refoga minha perene solidão;
no teu copo, corpo.
Wisky, gelo ou sem gelo, água e limão!
Meus dedos, teus dedos.
Letras e versos.
Refrão.
Benga muah!
Na estrada, tuas mãos em meu cajado.
Na aurora do meu sol, um raio do teu olhar.
Teus caminhos em outros meninos.
- Menina de nove anos sou, vamos cirandar.
Por entre versos e prosas.
Inocentes.
Ralientes.
Refoga minha perene solidão;
no teu copo, corpo.
Wisky, gelo ou sem gelo, água e limão!
Meus dedos, teus dedos.
Letras e versos.
Refrão.
Benga muah!
Massalo & Nástio | Fotografias | Paulo Araujo | LAC | 95.5 FM
Frango à Passarinho
Oregano entre as coxinhas redondas.
Peito macio, desfio cabelos desalinhados.
Duas doses de pernas entreabertas.
Entre pescoço, arfar de bico doce.
Piripiri malaguetante, lábios!
Pena, minha receita é lenda.
Peito macio, desfio cabelos desalinhados.
Duas doses de pernas entreabertas.
Entre pescoço, arfar de bico doce.
Piripiri malaguetante, lábios!
Pena, minha receita é lenda.
Almadém Seco
Na ri ná, oh! Na ri ná...
Mmmmmmm.
Teus olhos negros, meu fundo
que se funde com teu sumo!
Guerra íntima com furacões das almas.
Rainha Shitara amanha teu sentido.
Povos e nações nascem, fêmeas arraigadas e heteros.
Algas meninas, areias finas!
He eeee he eeee, Ve(r)súvio.
She eeee, somos placas tectônicas
Mmmmmmm.
Teus olhos negros, meu fundo
que se funde com teu sumo!
Guerra íntima com furacões das almas.
Rainha Shitara amanha teu sentido.
Povos e nações nascem, fêmeas arraigadas e heteros.
Algas meninas, areias finas!
He eeee he eeee, Ve(r)súvio.
She eeee, somos placas tectônicas
É Primavera
Trago bombons ouropretanos,
para adoçar teu ego ainda mais...
Corações calientes, guerra fria!
Teus lábios oxidados com a cevada,
proibem-te degustar aromas silvestres.
Âmagos intrépidos, tâninos muaaaah...
My love, my love, my dog!
para adoçar teu ego ainda mais...
Corações calientes, guerra fria!
Teus lábios oxidados com a cevada,
proibem-te degustar aromas silvestres.
Âmagos intrépidos, tâninos muaaaah...
My love, my love, my dog!
Romance Grego
Minha astúcia mental casou-me
contigo em um minuto.
Palacetes floridos, sons e águas virtuosas
no nosso chuveiro.
Calei meus impiedosos gritos no suave arfar,
lóbulos teus.
Derrubei minha muralha tremenda,
que me dividia entre o que já foi e o que é!
Sinfonia de Grieg, nas minhas letras e prosas,
eternizei cada sentido, ainda que sejam todos meramente físicos.
Minha química adorna estes instantes que posso partilhar
com o mundo.
contigo em um minuto.
Palacetes floridos, sons e águas virtuosas
no nosso chuveiro.
Calei meus impiedosos gritos no suave arfar,
lóbulos teus.
Derrubei minha muralha tremenda,
que me dividia entre o que já foi e o que é!
Sinfonia de Grieg, nas minhas letras e prosas,
eternizei cada sentido, ainda que sejam todos meramente físicos.
Minha química adorna estes instantes que posso partilhar
com o mundo.
Cerimônia do Chá
Epiderme vitaminada em óleo de calêndulas.
Sol entre frestas de persianas.
Avenida Brasil, Fóz do Porto,
rabo da baleia branca.
Ao fundo bailam barcos e postes luminosos,
pescadores da afurada.
Olivier santo de cortesia...
Eu Budha e você Bonsai
Olho teus profundos mares arredondados,
mansos loucos, selvagens que adoçam minhas meninas
castanhas, alvas, instáveis, estranhas.
Nossas notas musicais e artimanhas!
Sol entre frestas de persianas.
Avenida Brasil, Fóz do Porto,
rabo da baleia branca.
Ao fundo bailam barcos e postes luminosos,
pescadores da afurada.
Olivier santo de cortesia...
Eu Budha e você Bonsai
Olho teus profundos mares arredondados,
mansos loucos, selvagens que adoçam minhas meninas
castanhas, alvas, instáveis, estranhas.
Nossas notas musicais e artimanhas!
Homem Bomba d'Ar
"Insuflam muito meu benzinho,
repõem fôlegos,
regularizam ritmos pneumáticos,
relembram que a hidráulica é que é
a verdadeira ciência do espírito
e não a teologia"
repõem fôlegos,
regularizam ritmos pneumáticos,
relembram que a hidráulica é que é
a verdadeira ciência do espírito
e não a teologia"
Homem Parnaso
"Permitem à mulher pensar que lhe basta usar saltos altos
e ter a depilação em dia para poder ser musa.
No fundo, elevam o ideal de "a mulher pela mulher"
mais alto que os Beatles elevaram o sargento Pimenta".
e ter a depilação em dia para poder ser musa.
No fundo, elevam o ideal de "a mulher pela mulher"
mais alto que os Beatles elevaram o sargento Pimenta".
Lenda Linda
Enquanto rebolo, toco minha flauta doce.
Notas de Grieg ou Grace.
Vamos!!
Escolham os títulos.
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ.
Querem dormir?
Eu faço a todos, pôias.
Notas de Grieg ou Grace.
Vamos!!
Escolham os títulos.
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ.
Querem dormir?
Eu faço a todos, pôias.
Ensaio Inaugural
Eu quero um a um!
Isto, pode ir.
Para o Frases não entra...
é muita nóia.
Muita...
Eu posso pôr, até por que gosto.
Desde que tenha citação ponho tudo.
Não tem muito a ver com o lirismo, amorismo!
Que se fodismo!
Perequismo, bucetismo temos!
Gosto de porrada na moita.
Isto, pode ir.
Para o Frases não entra...
é muita nóia.
Muita...
Eu posso pôr, até por que gosto.
Desde que tenha citação ponho tudo.
Não tem muito a ver com o lirismo, amorismo!
Que se fodismo!
Perequismo, bucetismo temos!
Gosto de porrada na moita.
Defumando
Ai, ai!
O pau que subir primeiro leva com pimenta na ponta
e língua de lixa para não mais descer.
Aquele que subir fora de hora...
123, a hora é agora!
Todos ao alto, do um ao dez mil.
Morcegos.
A Dama aqui sou eu!
O pau que subir primeiro leva com pimenta na ponta
e língua de lixa para não mais descer.
Aquele que subir fora de hora...
123, a hora é agora!
Todos ao alto, do um ao dez mil.
Morcegos.
A Dama aqui sou eu!
Fumeiro
Meu charuto de palha de milho.
Meu Cabernet gengibre e dente de leão.
Meu chá de minhocas da terra.
Enquanto vossos paus engendram nos meus pensamentos.
Idiotas e opulentos...
Nada, nada de pensar!
Assim não me fazem molhar o algodão da calcinha.
Nada.
Nem pica, nem pau de cabinda.
Pó de breu pra fechar pereca, nada quero!
Nada queima meu berbigão universal.
Quantos paus estão pra cima?
Meu Cabernet gengibre e dente de leão.
Meu chá de minhocas da terra.
Enquanto vossos paus engendram nos meus pensamentos.
Idiotas e opulentos...
Nada, nada de pensar!
Assim não me fazem molhar o algodão da calcinha.
Nada.
Nem pica, nem pau de cabinda.
Pó de breu pra fechar pereca, nada quero!
Nada queima meu berbigão universal.
Quantos paus estão pra cima?
Temática
Nada de olhos virados em busca do hohohoh, minha boazuda.
Sentares no meu pau, népia!
Cães que lambem e que não fogem, contorçam!
Contorçam nos vossos rabos e ventres,
que aqui, hoje, será como nos tempos dos deuses de araque.
Paus e pernas onde tudo era da era das lambisgóias e cenouras no reto.
Nada de gemidos de alegria.
Nada de roubarem meu oxigênio.
Sentares no meu pau, népia!
Cães que lambem e que não fogem, contorçam!
Contorçam nos vossos rabos e ventres,
que aqui, hoje, será como nos tempos dos deuses de araque.
Paus e pernas onde tudo era da era das lambisgóias e cenouras no reto.
Nada de gemidos de alegria.
Nada de roubarem meu oxigênio.
Ensaiando
Silêncio!
Ouçam o som das minhas unhas com esmalte branco no mindinho.
As outras unhas estão com cores do arco-íris
e representam cada fio de cabelo do saco.
Vou arrancar com pinças a cada vestígio de prazer.
Ouçam o som das minhas unhas com esmalte branco no mindinho.
As outras unhas estão com cores do arco-íris
e representam cada fio de cabelo do saco.
Vou arrancar com pinças a cada vestígio de prazer.
Aula Prática
Máquinas homens,
os raios dos nuerotransmissores,
nada de encontros de neurônios cheios de calor e sentidos
penianos ou bucetanos.
Nada de nada.
Ninguém geme, nem goza, nem trepa, nem foge, nem rosna, nem mia, nem pia...
os raios dos nuerotransmissores,
nada de encontros de neurônios cheios de calor e sentidos
penianos ou bucetanos.
Nada de nada.
Ninguém geme, nem goza, nem trepa, nem foge, nem rosna, nem mia, nem pia...
Portal Oval
Mangotes de espermas,
aflitos com flagelos loucos.
Deslizam em busca de lua cheia,
óvulo útero, anseiam, gulosos,
por junção e formação de células mestras.
Cortei, primeiro, um botão vermelho nas costas de todos os bonecos com cara de bombom,
cortbombom.
Rotfl!
Todos os arames e fios.
aflitos com flagelos loucos.
Deslizam em busca de lua cheia,
óvulo útero, anseiam, gulosos,
por junção e formação de células mestras.
Cortei, primeiro, um botão vermelho nas costas de todos os bonecos com cara de bombom,
cortbombom.
Rotfl!
Todos os arames e fios.
Porrada na Moita
Hoje quero briga e acho que vai ser mesmo contigo.
Tipo porrada na moita, coloco dez mil homens enfileirados,
todos pelados.
Pau para cima, todos com muito tesão e de língua de fora,
desejo enorme de gozar.
Eu no controle de cada movimento para que nenhum destes atinjam o fim!
De raiva.
Por isto declarei guerra às uvas todas, do mundo inteiro.
Estas sementes de uvas, testículos, badalos, sacos, pendurados, frouxos, arregaçados e sôfregos...
Tipo porrada na moita, coloco dez mil homens enfileirados,
todos pelados.
Pau para cima, todos com muito tesão e de língua de fora,
desejo enorme de gozar.
Eu no controle de cada movimento para que nenhum destes atinjam o fim!
De raiva.
Por isto declarei guerra às uvas todas, do mundo inteiro.
Estas sementes de uvas, testículos, badalos, sacos, pendurados, frouxos, arregaçados e sôfregos...
Petisquinhos
Deleite,
leite seu rio interno,
pernas e pelos,
descer,
crescer a alvorada minúscula,
teu cabo maiúsculo a ferver!
Olhinhos, olhinhos!
Estava aqui preparando-me...
leite seu rio interno,
pernas e pelos,
descer,
crescer a alvorada minúscula,
teu cabo maiúsculo a ferver!
Olhinhos, olhinhos!
Estava aqui preparando-me...
Entradinhas
Dentadinhas nos lóbulos frescos com tinto do sul...
mmmmmmmmmmmmmm...
Ui!
Na base do fogão que liberta butano,
teus botões rosáceos,
meados de primavera.
Salpicão com cenoura amarela,
cerveja entre as pernas da franga,
pito alvo, repito, tão alvo,
teu alvo carece do meu ponteiro e espeto,
espetadinhas.
Pratos, teus olhos são prados noturnos,
empratar, servir e comer.
mmmmmmmmmmmmmm...
Ui!
Na base do fogão que liberta butano,
teus botões rosáceos,
meados de primavera.
Salpicão com cenoura amarela,
cerveja entre as pernas da franga,
pito alvo, repito, tão alvo,
teu alvo carece do meu ponteiro e espeto,
espetadinhas.
Pratos, teus olhos são prados noturnos,
empratar, servir e comer.
Rolinhos de Salpicão
Gindungo e fogo no rabo,
da panela que contorce,
aflorada de destemida no simples cozer.
Pimentinhas tetudas e tesudas,
ao picadinho da mesa sobre uma perna só,
refogando carne fresca.
Enrolados na colher de pau.
Com cabo a dar cabo do rabo de si recostado.
da panela que contorce,
aflorada de destemida no simples cozer.
Pimentinhas tetudas e tesudas,
ao picadinho da mesa sobre uma perna só,
refogando carne fresca.
Enrolados na colher de pau.
Com cabo a dar cabo do rabo de si recostado.
Ode Anacreontica
"Aventuras de uma Rosa" | Por J. V. P. Maldonado
Linda rosa,flor de Vênus,
Por ti attrahidos
Favonios ligeiros
Vir-te-ão prazenterios,
Submissos Buscar:
Porém não;teu fado he outro,
Te competem bens maiores:
Rainha das flores
De Nize has-de ser;
Eximio prazer
Irás desfrutar.
Ou bem a fronte lhe adornes,
Ou bem lhe pouses no seio;
Em magico enleio,
Do throno esquecida,
Entrando em mais lida,
Ver-te-ão exultar.
Na fronte!.. He lá que se crião
Os fructos do Engenho ardente,
Fecundo,veemente,
Risonho,brilhante,
Que marcha triunfante,
Sem nunca parar.
No seio!..Alli se agasalhão
Elevados sentimentos,
Briosos alentos
Credores do setro,
Que a prosa,que o metro
Mal podem louvar!
Indo ter á fronte airosa,
Lá tens muito e que entender;
Lá pódes saber
Se ternos cuidados
Em mim empregados
Estão sem cessar.
Indo ter ao seio undoso,
Mór vigilancia precisas:
Ah!vê de divisas
No doce calor
Aquelle,que amor
Só póde atear.
Vê bem se a mão delicada,
pegando em ti,estremece:
Quem não reconhece
No abalo convulso
O sôfrego impulso,
Que faz delirar!
Repara bem nos seus olhos;
são famosos oradores,
receios,amores,
Deleite,tristeza
Com qunta destreza
Costumão pintar!
Que deleitosos momentos
O throno de suprião!
Com tam condição
Por tão doce estado
A quem déra enfado
Um throno deixar?
Vai,pois,Confidente amavel,
Gozar tamanha ventura:
Entanto procuro
saber se o Destino
Suave,ou ferino
Me tem de tratar.
Acha-lo-ei desenhado
Na côr tua,em teu odor:
Pintora do Amor
Copía a verdade:
Com quanta anciadade
Te irei consultar!"
por J. V. P. Maldonado
Linda rosa,flor de Vênus,
Por ti attrahidos
Favonios ligeiros
Vir-te-ão prazenterios,
Submissos Buscar:
Porém não;teu fado he outro,
Te competem bens maiores:
Rainha das flores
De Nize has-de ser;
Eximio prazer
Irás desfrutar.
Ou bem a fronte lhe adornes,
Ou bem lhe pouses no seio;
Em magico enleio,
Do throno esquecida,
Entrando em mais lida,
Ver-te-ão exultar.
Na fronte!.. He lá que se crião
Os fructos do Engenho ardente,
Fecundo,veemente,
Risonho,brilhante,
Que marcha triunfante,
Sem nunca parar.
No seio!..Alli se agasalhão
Elevados sentimentos,
Briosos alentos
Credores do setro,
Que a prosa,que o metro
Mal podem louvar!
Indo ter á fronte airosa,
Lá tens muito e que entender;
Lá pódes saber
Se ternos cuidados
Em mim empregados
Estão sem cessar.
Indo ter ao seio undoso,
Mór vigilancia precisas:
Ah!vê de divisas
No doce calor
Aquelle,que amor
Só póde atear.
Vê bem se a mão delicada,
pegando em ti,estremece:
Quem não reconhece
No abalo convulso
O sôfrego impulso,
Que faz delirar!
Repara bem nos seus olhos;
são famosos oradores,
receios,amores,
Deleite,tristeza
Com qunta destreza
Costumão pintar!
Que deleitosos momentos
O throno de suprião!
Com tam condição
Por tão doce estado
A quem déra enfado
Um throno deixar?
Vai,pois,Confidente amavel,
Gozar tamanha ventura:
Entanto procuro
saber se o Destino
Suave,ou ferino
Me tem de tratar.
Acha-lo-ei desenhado
Na côr tua,em teu odor:
Pintora do Amor
Copía a verdade:
Com quanta anciadade
Te irei consultar!"
por J. V. P. Maldonado
Para As Que Deram!!!
Luís Fernando Veríssimo
PARA AS QUE DERAM!!!
Ainda bem que eu dei, sem fazer tipo, sem fazer jogo, assim é muito mais gostoso. Tava tudo mesmo pegando fogo. Dei querendo dar. Dei sem enganar.
Dei sem me preocupar. Se amanhã você vai ligar.
Pode sumir, pode espalhar, pode desaparecer, foi mesmo uma delícia dar pra você.
Se quiser de novo, fica a vontade, não tenho medo de saudade.
Dei na maior fé, na paz, foi SIM, e não TALVEZ.
E se você ainda quiser mais pega a senha, entra na fila e espera sua vez.
Ainda bem que eu dei, tudo lindo, tudo zen.
Só uma perguntinha: Foi bom pra você também?
Para As Que Não Deram!!!
Luís Fernando Veríssimo
PARA AS QUE NÃO DERAM!!!
Ainda bem que eu não dei, ainda bem que não rolou, ainda não foi dessa vez.
Que teu jogo funcionou. Imagina se ontem eu tivesse dado acreditado no seu tipo de apaixonado e hoje você mal falou comigo, mandou um oi meio de amigo.
Como se nada tivesse rolado, imagina se eu tivesse liberado...
Não adiantou seu jeito meloso implorando prá eu ir te ver.
Teatro de primeira, se achando o gostoso, crente que eu ia dar prá você.
E você ia sumir de qualquer jeito, sem motivo e eu ia achar que o problema era comigo.
Que bom que você sumiu antes de se revelar, é ótimo não ficar esperando o telefone tocar.
Agora, você que fique na vontade, nem adianta insistir.
E quando seus amigos perguntarem encara e diz: Não, não comi!
Ainda bem que eu não dei, ainda bem que não rolou
Se situa, meu bem, joga limpo que eu dou.
Para As Que Deram E Se Arrependeram!!!
Luís Fernando Veríssimo
PARA AS QUE DERAM E SE ARREPENDERAM!!!
QUE MERDA, EU DEI,
que lixo, que desperdício, que triste, que meretrício.
Que sóio, que papelão, que merda, que situação...
O que parecia ser tão bom foi sem cor, sem gosto, sem som.
Quero esquecer que aconteceu, não, acho que não era eu.
Não sei como eu fui cair na sua, nesse seu papo de ir ver a lua.
Devia estar a fim de ser enganada, bêbada, carente, triste, surtada.
E você se aproveitou desse momento, fingiu-se de amigo, solidário no sentimento.
Mas no fundo sabia bem o que queria, Como é que eu fui cair nessa baixaria?
Chega, vê se me esquece, desaparece, finge que não me conhece.
Foi ruim, ridículo, sem sal, vazio, patético, foi mal.
Que merda que eu dei, já esqueci, apaguei.
Tchau, querido, tenho mais o que fazer, melhor comer sorvete na frente da TV.
que lixo, que desperdício, que triste, que meretrício.
Que sóio, que papelão, que merda, que situação...
O que parecia ser tão bom foi sem cor, sem gosto, sem som.
Quero esquecer que aconteceu, não, acho que não era eu.
Não sei como eu fui cair na sua, nesse seu papo de ir ver a lua.
Devia estar a fim de ser enganada, bêbada, carente, triste, surtada.
E você se aproveitou desse momento, fingiu-se de amigo, solidário no sentimento.
Mas no fundo sabia bem o que queria, Como é que eu fui cair nessa baixaria?
Chega, vê se me esquece, desaparece, finge que não me conhece.
Foi ruim, ridículo, sem sal, vazio, patético, foi mal.
Que merda que eu dei, já esqueci, apaguei.
Tchau, querido, tenho mais o que fazer, melhor comer sorvete na frente da TV.
plano(o)alto
Gineceu e cravinas
Alfazemas burlescas, óleo de calêndula.
Pingos ternos de gengibre rosa!
Salsas e pétalas de onze horas, roxas.
Pingos tépidos, tépidos almiscarados.
Luz e gotas de orvalhos.
Pingos ternos de gengibre rosa!
Salsas e pétalas de onze horas, roxas.
Pingos tépidos, tépidos almiscarados.
Luz e gotas de orvalhos.
Fone
Agarrar-lhe para que não se desmonte.
Dar-lhe com palmas para que não se perca ou desmaie.
Astro e mastro, aste de bandeira!
Intruso em seu topo, florestas densas.
Dar-lhe com palmas para que não se perca ou desmaie.
Astro e mastro, aste de bandeira!
Intruso em seu topo, florestas densas.
Aço
Jocosas e másculas!
Quando olhamos tal vergado e cego.
Doce vontade de orientar este garboso desejoso de calores e deslizamentos.
Orientar corpo de vida sem olhos mas de intenção grutal.
Maquinés...
Quando olhamos tal vergado e cego.
Doce vontade de orientar este garboso desejoso de calores e deslizamentos.
Orientar corpo de vida sem olhos mas de intenção grutal.
Maquinés...
Garboso
Torto, encosto quente mimoso.
À beira de pegar fogo.
Não acenda a chama, flameje.
Loucas e em desvarios!
Diante daqueles olhos formigueiros,
ao alcance das mãos, formigas.
Nítida linha de fronteira.
Trovões e alagamentos...
À beira de pegar fogo.
Não acenda a chama, flameje.
Loucas e em desvarios!
Diante daqueles olhos formigueiros,
ao alcance das mãos, formigas.
Nítida linha de fronteira.
Trovões e alagamentos...
plan(o)alto
Sexta-feira, Março 21, 2008
foto © Bogdan Jarocki
só com a linguagem dos corpos
consigo responder à letra
ao teu silêncio
Fernando Dinis, aqui
des_construído por O'Sanji às 01:21
14/08/2010 | Ruy Duarte de Carvalho | CultLAC | com João Armando
http://cultlac.podomatic.com/
Fotografia do camião/caminhão, na Bahia, de Daniela Moreau.
Fotografia do camião/caminhão, na Bahia, de Daniela Moreau.
14/08/2010 Ruy Duarte de Carvalho CultLAC com João Armando
http://www.buala.org/pt/mukanda/desmedida-pre-publicacao-ruy-duarte-de-carvalho
Apego Esquivo
Podemos combinar,
três dias por mês:
vou sair, vem comigo.
Vem dançar comigo,
deleitar e confortar meus pés...
Noite pouca e calores de sábios,
deixa-te vir nos meus passos,
doce tropeço, doce regato,
bailando e fugindo,
dançando e tangindo.
três dias por mês:
vou sair, vem comigo.
Vem dançar comigo,
deleitar e confortar meus pés...
Noite pouca e calores de sábios,
deixa-te vir nos meus passos,
doce tropeço, doce regato,
bailando e fugindo,
dançando e tangindo.
Almas Entumescidas
Desfalecidas entre pernas tremidas e esculpidas,
formatadas para molhar...
Florescer, sim, almas!
Esfoladoras de prenúncios jocosos em delírios.
Meu ferrolho.
Que não é para todas, nem quisto.
Festas ao som do Flores,
dias que o sol vem beijar oraçõesexultantes.
Dias...
formatadas para molhar...
Florescer, sim, almas!
Esfoladoras de prenúncios jocosos em delírios.
Meu ferrolho.
Que não é para todas, nem quisto.
Festas ao som do Flores,
dias que o sol vem beijar oraçõesexultantes.
Dias...
Molho de Cogumelos
Algumas vezes com os lábios grandes,
como se fossem chapéu para meu mambo.
Circuncizado...
Encaixe perfeito!
Botão de rosa sensível com olhinho pequenino de jindungo.
Tesudo aonde (re)fogo-me!
como se fossem chapéu para meu mambo.
Circuncizado...
Encaixe perfeito!
Botão de rosa sensível com olhinho pequenino de jindungo.
Tesudo aonde (re)fogo-me!
Gingonça
Vinho no inverno, sorvido entre reescrita de frases,
ganhar e perder acontece entre as orelhas.
Golpista de Ti Ti Ti, dissecar hoje o verdadeiro significado da palavra “Gamar”,
Brasiiiillllll!
O que faz aqui o pau de Sassa Zau?
É então com as meninas que vamos ao vira?
Ou à facada leite-moça?
Mussenga, Lumege, Bengo... Um outro recanto africano.
Paulo Flores no estádio dos Coqueiros.
Caminhos de olhares míopes.
ganhar e perder acontece entre as orelhas.
Golpista de Ti Ti Ti, dissecar hoje o verdadeiro significado da palavra “Gamar”,
Brasiiiillllll!
O que faz aqui o pau de Sassa Zau?
É então com as meninas que vamos ao vira?
Ou à facada leite-moça?
Mussenga, Lumege, Bengo... Um outro recanto africano.
Paulo Flores no estádio dos Coqueiros.
Caminhos de olhares míopes.
Borboleteiro
Pensar como um Homem
Descubro teu desejo
em poucos segundos.
Se ela te ama
porquê tantas negas
e tanto drama.
Qual é a cor da sétima onda?
Infinita é a luz que vertem os olhos...
em poucos segundos.
Se ela te ama
porquê tantas negas
e tanto drama.
Qual é a cor da sétima onda?
Infinita é a luz que vertem os olhos...
Profana
Ah! Ah!Ah!Ah!Ah
Eis que ela surgiu, meu caro amigo.
Um descuido de portão sem chaves.
Toque-toque na madeira da janela,
meu coração saltitante, desejou esta hora.
Bocas de cobras e peixarias,
cuspiam salivas de ódios entre dentes e pouco trato.
Como assim?
Meu gozo maior foi ouvir nas pedras, meus Ulisses.
Sem dor e sem vazio, meus úmidos fios...
Eis que ela surgiu, meu caro amigo.
Um descuido de portão sem chaves.
Toque-toque na madeira da janela,
meu coração saltitante, desejou esta hora.
Bocas de cobras e peixarias,
cuspiam salivas de ódios entre dentes e pouco trato.
Como assim?
Meu gozo maior foi ouvir nas pedras, meus Ulisses.
Sem dor e sem vazio, meus úmidos fios...
Música de Fadas
Uma letra com deslizes de água nas pedras.
Sou harpa contracenando com teu canto, violino.
Dois juntos e muitos destinos...
Sons de flores com pés de meninos!
Sou harpa contracenando com teu canto, violino.
Dois juntos e muitos destinos...
Sons de flores com pés de meninos!
Supreme
Ausenta-me do teu mundo,
meu mundo extremo ou subterfúgio.
Em silêncio tropeço nos meus passos,
devassos.
Misturo um beijo pensado com a resposta de um não.
Negado com convicção!
Qualquer vestígio de não, nem sombra de alaridos.
meu mundo extremo ou subterfúgio.
Em silêncio tropeço nos meus passos,
devassos.
Misturo um beijo pensado com a resposta de um não.
Negado com convicção!
Qualquer vestígio de não, nem sombra de alaridos.
Cheiro de Inverno
Embriagados de louca nudez, vestidos de lua!
Dilúvios no umbigo, meu castigo.
Estou sim.
Boiando como folha nas enchentes de verão.
Como barco de papel que escapuliu de mãos de criança.
Vou e venho nas tuas fronteiras erguidas.
Dilúvios no umbigo, meu castigo.
Estou sim.
Boiando como folha nas enchentes de verão.
Como barco de papel que escapuliu de mãos de criança.
Vou e venho nas tuas fronteiras erguidas.
Poética
Quero misturar um som de beijo
com o sentido do sentimento do amor.
Quero calcular o peso de um desejo
com o sofrido desprendimento da dor.
Quero eternizar neste trecho
a guerra colorida que é "poetiamar".
com o sentido do sentimento do amor.
Quero calcular o peso de um desejo
com o sofrido desprendimento da dor.
Quero eternizar neste trecho
a guerra colorida que é "poetiamar".
Miúcha
Caracóis tímidos em olhos castanhos.
Horas para monogode em que meu ode
redobra como um pagode.
Bico doce de alma gritante.
Lábia desleixada de sorriso sibilante.
Meu tino embebedou-se.
Horas para monogode em que meu ode
redobra como um pagode.
Bico doce de alma gritante.
Lábia desleixada de sorriso sibilante.
Meu tino embebedou-se.
Namorosa
Saudades dos teus chamegos verbais.
Recomendo-me...
Um caminho é assim, indo, vindo, fondo.
Vou fondo, endo, catando pelas beirinhas.
Como raposa salta-pocinhas.
Hora de pé por pé na calada da matina.
Beijinhos fogueteiros de saia curta e meias fininhas...
Recomendo-me...
Um caminho é assim, indo, vindo, fondo.
Vou fondo, endo, catando pelas beirinhas.
Como raposa salta-pocinhas.
Hora de pé por pé na calada da matina.
Beijinhos fogueteiros de saia curta e meias fininhas...
Trépidas
Arrastão de panos e pernas,
com fundo de caprichosos
e Bumbas meu Boi.
Guerrilha de tupiniquíns.
Forasteiros de setenta e seis.
Quem ataca o alvo úmido?
Quem escorre entre salivas e dedos?
Segredos...
com fundo de caprichosos
e Bumbas meu Boi.
Guerrilha de tupiniquíns.
Forasteiros de setenta e seis.
Quem ataca o alvo úmido?
Quem escorre entre salivas e dedos?
Segredos...
Solamente
Busco um gesto, um sinal de luz.
Meu poeta foi bailar e alegrar almas.
Quero fazer uma frase bonita
para alegrar estes teus olhos.
Ele baila entre as beldades da estação.
Quero um verso que lhe faça sorrir.
Ele tem alma universal e azulada.
Toca músicas para florescer espíritos.
Meu poeta foi bailar e alegrar almas.
Quero fazer uma frase bonita
para alegrar estes teus olhos.
Ele baila entre as beldades da estação.
Quero um verso que lhe faça sorrir.
Ele tem alma universal e azulada.
Toca músicas para florescer espíritos.
Silêncio
Às vezes com os pingos da chuva
eu fico molhando por nós dois...
Eu fico aquilo molhando acordada,
juntando um pingo, dois pingos e depois...
Por que você não é esta chuva?
"Por que você não cola em mim"
Estou me sentindo muito sozinha.
Quando a gente molha e prova o sabor da chuva.
Vejo que me engana e me ama por fora.
Ou você me ama ou não está seguro.
Chove dentro de mim e a chuva chora.
Lá vem o mano... te amo.
eu fico molhando por nós dois...
Eu fico aquilo molhando acordada,
juntando um pingo, dois pingos e depois...
Por que você não é esta chuva?
"Por que você não cola em mim"
Estou me sentindo muito sozinha.
Quando a gente molha e prova o sabor da chuva.
Vejo que me engana e me ama por fora.
Ou você me ama ou não está seguro.
Chove dentro de mim e a chuva chora.
Lá vem o mano... te amo.
Flores e Flores
No meu cercado...
Nos meus quintais e vilarejos.
Nos meus olhares e nos meus cabelos.
Está definido a partir de agora!!!
Declaro-te guerra infinita do meu amor.
Tu serás para sempre flores, todas as pétalas.
Todos os cheiros e cores.
Poeta lírico e vaidoso serei.
Meus olhares sequiosos em todos teus jardins.
Floresce em mim!
Nos meus quintais e vilarejos.
Nos meus olhares e nos meus cabelos.
Está definido a partir de agora!!!
Declaro-te guerra infinita do meu amor.
Tu serás para sempre flores, todas as pétalas.
Todos os cheiros e cores.
Poeta lírico e vaidoso serei.
Meus olhares sequiosos em todos teus jardins.
Floresce em mim!
Querer
Abraçar-me a uma árvore?!
Diga-me isto quantas vezes
necessário for.
Amor meu, abrace uma árvore!
Mas fale isto quando
e somente quando,
estivermos abraçados.
Sinta-nos...
Diga-me isto quantas vezes
necessário for.
Amor meu, abrace uma árvore!
Mas fale isto quando
e somente quando,
estivermos abraçados.
Sinta-nos...
Ubíquo
Um ponto com teu toque em conto.
Uma nota que foca nossa anedota.
Dois pontos uniformes, nosso encontro.
Um plan(o)alto.
Um ponto.
..."Eus"...
Uma nota que foca nossa anedota.
Dois pontos uniformes, nosso encontro.
Um plan(o)alto.
Um ponto.
..."Eus"...
Uiruuetê meu
Livre e de modos aprazíveis.
Um ser de talentos natos no
paca paca dócil.
Amável cortesia entre olhar
de pernas cruzadas.
Súbtil e ostentador, abriu a porta.
Elegantes gestos,
olhares no alvo peito.
Um ser de talentos natos no
paca paca dócil.
Amável cortesia entre olhar
de pernas cruzadas.
Súbtil e ostentador, abriu a porta.
Elegantes gestos,
olhares no alvo peito.
Madonna Mia
Afirmações indestemíveis!
Aprisionar Deus?
Fazer do sol propriedade estatal?
Triste por viver ilusão de amor?
.....Inconcebível.....
Aprendi a amar minha dor.
.....Incompartilhável....
Aquela dor que ninguém sente por ti.
Aprisionar Deus?
Fazer do sol propriedade estatal?
Triste por viver ilusão de amor?
.....Inconcebível.....
Aprendi a amar minha dor.
.....Incompartilhável....
Aquela dor que ninguém sente por ti.
Vuvuzelas
Meu nome passa por entre galhos
do pingo de ouro.
No segundo ouvi meu nome mais alto.
Voz diferente e insegura.
Minha cerveja já tonta de mim,
também sorriu...
Cores alegres e músicas afro.
É o momento você pode vencer!
Na minha porta parou e abriu-se.
Placebo sou em horas de copa.
do pingo de ouro.
No segundo ouvi meu nome mais alto.
Voz diferente e insegura.
Minha cerveja já tonta de mim,
também sorriu...
Cores alegres e músicas afro.
É o momento você pode vencer!
Na minha porta parou e abriu-se.
Placebo sou em horas de copa.
Copos de Vinho
Eu sei como é intrusa e rasteira esta dor de além
alma.
Um copo cheio de bom vinho, uns atrás dos outros.
E olhas um copo de vinho e tu alí...
Por dentro pedes socorro aos trovões e relâmpagos de trovoada,
tudo enfim.
Mais.
Que mesmo à tua frente apareça a causa do dano,
enfim apareça alí,
com o outro copo, a sorrir.
+ + +
E deixas lá na mesa o copo sozinho,
no fundo um pouco de vinho para os anjos,
como costumava ouvir.
Ou doce de mel no fundo para quem não perdeu a capacidade de amar.
+ + +
Olhos no fundo do copo...
No fundo da alma um grito de um coro que fica em solfejo...
Solbeija tuas dores, a dizer que o melhor é seguir e sorrir.
+ + +
O copo fica lá no fundo do canto de um lugar qualquer,
quer seja um homem ou uma mulher.
A mente repetindo sempre, um brinde ao nosso amor...
- um brinde ao nosso amor...
- um brinde ao nosso amor...
Um brinde ao nosso amor!
As flores que te enviei foi mesmo boleia em homenagem ao dia dos namorados.
alma.
Um copo cheio de bom vinho, uns atrás dos outros.
E olhas um copo de vinho e tu alí...
Por dentro pedes socorro aos trovões e relâmpagos de trovoada,
tudo enfim.
Mais.
Que mesmo à tua frente apareça a causa do dano,
enfim apareça alí,
com o outro copo, a sorrir.
+ + +
E deixas lá na mesa o copo sozinho,
no fundo um pouco de vinho para os anjos,
como costumava ouvir.
Ou doce de mel no fundo para quem não perdeu a capacidade de amar.
+ + +
Olhos no fundo do copo...
No fundo da alma um grito de um coro que fica em solfejo...
Solbeija tuas dores, a dizer que o melhor é seguir e sorrir.
+ + +
O copo fica lá no fundo do canto de um lugar qualquer,
quer seja um homem ou uma mulher.
A mente repetindo sempre, um brinde ao nosso amor...
- um brinde ao nosso amor...
- um brinde ao nosso amor...
Um brinde ao nosso amor!
As flores que te enviei foi mesmo boleia em homenagem ao dia dos namorados.
Mano a Mano
Vem...
Silenciosamente com
manso passo.
Pisa-me e destrói
todo o ardor.
Esfolando teus desejos!
Vem!
Água da fonte, do mar sou monte...
Beijo teus pés e acaricío teu amor.
Silenciosamente com
manso passo.
Pisa-me e destrói
todo o ardor.
Esfolando teus desejos!
Vem!
Água da fonte, do mar sou monte...
Beijo teus pés e acaricío teu amor.
Inverno
Quero queros a cantar.
Narcejos na escuridão.
Lua cheia de fogueira,
toca meu violão.
Maio, Junho, Julho.
Neste frio aqueço-me
em tua canção.
Narcejos na escuridão.
Lua cheia de fogueira,
toca meu violão.
Maio, Junho, Julho.
Neste frio aqueço-me
em tua canção.
Pés no Chão
Desisto ou deleito-me em ti!
Sopro-te minha dispersão marital em anúncio.
Abrenúncio!
Infiltra-me tua imaginação acesa!
Sopro-te minha dispersão marital em anúncio.
Abrenúncio!
Infiltra-me tua imaginação acesa!
Cotovia
Refresco minhas asas coloridas
nos pires dos teus olhos.
Penugens frescas e fidalgas em
coração empoleirado.
Canto com gosto, felicitando teus
tímpanos...
nos pires dos teus olhos.
Penugens frescas e fidalgas em
coração empoleirado.
Canto com gosto, felicitando teus
tímpanos...
Fios de Michel
Barata, a velha marida do cigano astro,
pinha bruta violada pelo cristal que a morde no peito mineral...
Quão estranho padecer da sua inquietude...
Moves-te que nem um jacto!!!
Sem maestro que pilota,
nem loira perdida e sem virtude:
- buscas de isqueiros em pedra.
Que eu abraço, rasgando e despindo um sutiã,
e ela leva-me mais além do pasto:
- perco-me no meio do milharal:
- deixo perder-me no meio do desigual.
pinha bruta violada pelo cristal que a morde no peito mineral...
Quão estranho padecer da sua inquietude...
Moves-te que nem um jacto!!!
Sem maestro que pilota,
nem loira perdida e sem virtude:
- buscas de isqueiros em pedra.
Que eu abraço, rasgando e despindo um sutiã,
e ela leva-me mais além do pasto:
- perco-me no meio do milharal:
- deixo perder-me no meio do desigual.
Os "Namoridos"
Sou em ti cores de verão.
Primavera que redobra dentro do
luar de São João.
Fala o galo na madrugada.
Sou o "Bico de Veludo!
Entardecer é minha gaiola.
Suaves de asas, pio de azulão
Primavera que redobra dentro do
luar de São João.
Fala o galo na madrugada.
Sou o "Bico de Veludo!
Entardecer é minha gaiola.
Suaves de asas, pio de azulão
Poema
O inalcansável e o lírico
vertem da tua alma.
Esse teu ponto entre espaços e,,,
Poesia namorando edilidades e acertos.
Grafando nos ponteiros matinais.
vertem da tua alma.
Esse teu ponto entre espaços e,,,
Poesia namorando edilidades e acertos.
Grafando nos ponteiros matinais.
Ricos "Misturicos"
Temos uma casa de ir em frente.
Se me aparece um anjo, perplexo bailo.
Delírios em letras que se melam, melão!
Doida! Estou sempre sorrindo!
Minha vida é esta, sorrir.
Zangar-me é patético.
Eu sou um perigo em ousadia.
Profusão...
Se me aparece um anjo, perplexo bailo.
Delírios em letras que se melam, melão!
Doida! Estou sempre sorrindo!
Minha vida é esta, sorrir.
Zangar-me é patético.
Eu sou um perigo em ousadia.
Profusão...
Foz Douro
Teus olhos faróis do mar,
meu corpo em ondas em teu aconchego.
Malícias trépidas nas horas longas.
Curvados e emaranhados, barulho de mar!
Nossos cheiros se misturam, corações rápidos.
Agora é a única hora de amar.
meu corpo em ondas em teu aconchego.
Malícias trépidas nas horas longas.
Curvados e emaranhados, barulho de mar!
Nossos cheiros se misturam, corações rápidos.
Agora é a única hora de amar.
Ritual das 22
Carícias longas para o espelho,
pele perfumada com verbena e lima.
Chá com flores da época e mel,
o vinho já se fez ao corpo suave e sedento.
No leve deixa-te ir...
Corpo e toques como folha e vento!
pele perfumada com verbena e lima.
Chá com flores da época e mel,
o vinho já se fez ao corpo suave e sedento.
No leve deixa-te ir...
Corpo e toques como folha e vento!
Pupila Austríaca
Sábado de entrada e chuva fina.
Forró com bico de alemão,
arrasta pé no Catête, mão na cintura.
Olhar na boca, toca o sanfoneiro.
Sapato matreiro em festa de padroeiro.
Frio com gode roçando pescoço.
Dança-se como pode.
Forró com bico de alemão,
arrasta pé no Catête, mão na cintura.
Olhar na boca, toca o sanfoneiro.
Sapato matreiro em festa de padroeiro.
Frio com gode roçando pescoço.
Dança-se como pode.
Campestres
Galhos, gabirobas no chão,
doces e levemente amargas...
Meu beijo ainda mais doce,
nos teus olhos, na tua mão.
Tardes raras!
Tardes caras!
Voa puma, pluma trôpega.
Caras tardes, tardias, tardias.
Em meu fogo, afago em afã, de teu fã.
Crepito entre folhas amassadas por pés afoitos.
Gabirobas e beijos, mais beijos!
Afã de ti, de mim, o teu, o meu.
Em todas de uma colher!
doces e levemente amargas...
Meu beijo ainda mais doce,
nos teus olhos, na tua mão.
Tardes raras!
Tardes caras!
Voa puma, pluma trôpega.
Caras tardes, tardias, tardias.
Em meu fogo, afago em afã, de teu fã.
Crepito entre folhas amassadas por pés afoitos.
Gabirobas e beijos, mais beijos!
Afã de ti, de mim, o teu, o meu.
Em todas de uma colher!
Baía Azul
Amanhecer...
Café completo em banho de mar.
Orla em névoa suave, peixes curiosos
entre minhas pernas.
Despida para lavar e amar!
Todo este mundo de pedaço de mar, só meu.
Aqui ficam todos os meus desejos.
Multiplicados em gotas.
Meu corpo flutua como barco e marinheiro.
Café completo em banho de mar.
Orla em névoa suave, peixes curiosos
entre minhas pernas.
Despida para lavar e amar!
Todo este mundo de pedaço de mar, só meu.
Aqui ficam todos os meus desejos.
Multiplicados em gotas.
Meu corpo flutua como barco e marinheiro.
Vila Garcia
Cinzentas areias mediterrânicas,
cenários de viola e violeiro.
Praças com charretes surreais,
cavalo, cavaleiro.
Saias rodadas cortejando castanholas.
Meu coração cordas em teus dedos.
Nosso desejo corda e violão.
cenários de viola e violeiro.
Praças com charretes surreais,
cavalo, cavaleiro.
Saias rodadas cortejando castanholas.
Meu coração cordas em teus dedos.
Nosso desejo corda e violão.
Abandonofobia
Está um frio por aqui,
merecedor de um quentão!
Quente é o nosso coração!
Coração terra de guerrinhas do Maquis.
Nossa guerra é terna,
perene em te ser colado.
Meia de guerra, sapato de paz, sim.
Guerra kiteta, muxarico de camarão.
Não quero para mim tua noite sem fim.
Roça perna emperna, desperta leia em rebuçado.
Abandonofobia,
Kongo e companhia em ritmo e serventia.
Teus passos aos saltos em festa rija,
amassos sem cura quero briga toda a vida:
faço o contrário do que devia.
Não quero para mim tua noite com fim.
Mão dada eterna, esperta ceia em lábio alado.
No arrasta pé da nossa fantasia,
um pagode com homem de monogode.
Um bi que pode, outro que foge.
Arrasta noite misturada com o dia.
Maculêlê de ódio oxigenado,
por terêrê pote de alegria.
merecedor de um quentão!
Quente é o nosso coração!
Coração terra de guerrinhas do Maquis.
Nossa guerra é terna,
perene em te ser colado.
Meia de guerra, sapato de paz, sim.
Guerra kiteta, muxarico de camarão.
Não quero para mim tua noite sem fim.
Roça perna emperna, desperta leia em rebuçado.
Abandonofobia,
Kongo e companhia em ritmo e serventia.
Teus passos aos saltos em festa rija,
amassos sem cura quero briga toda a vida:
faço o contrário do que devia.
Não quero para mim tua noite com fim.
Mão dada eterna, esperta ceia em lábio alado.
No arrasta pé da nossa fantasia,
um pagode com homem de monogode.
Um bi que pode, outro que foge.
Arrasta noite misturada com o dia.
Maculêlê de ódio oxigenado,
por terêrê pote de alegria.
Lebre
Vai ser tão bom, não foi!?! Pensei...
Teu corpo em oferta aconchegadora.
Curioso, a ti não imagino tutu para o alto,
mas sim como lençol fofo.
Empresto-te meu cajado,
curva lancil em pernas de reforço.
Esparramado em flanelas.
Bela parra e muita uva.
Teu corpo em oferta aconchegadora.
Curioso, a ti não imagino tutu para o alto,
mas sim como lençol fofo.
Empresto-te meu cajado,
curva lancil em pernas de reforço.
Esparramado em flanelas.
Bela parra e muita uva.
Welwitschia Mirabilis
Coxa lisa,
por onde irrompem suaves caramel-amendoá.
Favinho gostoso que sorvo com cordel!
Corpo fêmea,
resolutamente fêmea.
Na língua,
alvorada de coxa-anca.
Mãe-de-guerra vida.
Planta orgânico mineral.
por onde irrompem suaves caramel-amendoá.
Favinho gostoso que sorvo com cordel!
Corpo fêmea,
resolutamente fêmea.
Na língua,
alvorada de coxa-anca.
Mãe-de-guerra vida.
Planta orgânico mineral.
Aspergindo
Nesta fase é uma espécie
de manda lixar!
Falo mais...
sobre como é o manda lixar:
espasmódico e convulsivo,
indução física sem retorno, óbvio.
O grelo do tamanho do mundo.
Apêndice imponente!
Energia cósmica universal,
adentrando canais minúsculos e estrondosos.
Aguaceiro em pequeno no que falo,
lama quente e extasiante.
de manda lixar!
Falo mais...
sobre como é o manda lixar:
espasmódico e convulsivo,
indução física sem retorno, óbvio.
O grelo do tamanho do mundo.
Apêndice imponente!
Energia cósmica universal,
adentrando canais minúsculos e estrondosos.
Aguaceiro em pequeno no que falo,
lama quente e extasiante.
Meu Aspergir
Inicialmente entre suaves prazeres
e sorrisos nos lábios.
Quanto mais se prolonga,
maior sucesso perante o adversário.
Uns cem segundos finais de verdade,
sino de tempestade vem a caminho.
De adir mais tempo de recuperação.
e sorrisos nos lábios.
Quanto mais se prolonga,
maior sucesso perante o adversário.
Uns cem segundos finais de verdade,
sino de tempestade vem a caminho.
De adir mais tempo de recuperação.
Laranjada
Tenho entre os dedos, molhadinha.
Arde e está quente.
Frio e quente.
Muito quente.
Meu dedo gira sobre uma flor crescente,
quero que venha de dentro para fora.
Vem!
Espuminhas,
espuminhas caramujeiras.
Cheiro de água do campo,
cheiro de tarde de chuva.
Arde e está quente.
Frio e quente.
Muito quente.
Meu dedo gira sobre uma flor crescente,
quero que venha de dentro para fora.
Vem!
Espuminhas,
espuminhas caramujeiras.
Cheiro de água do campo,
cheiro de tarde de chuva.
Trapicolas
Meus dedos com tua onda.
Magnetismos que controlam, redondas...
Cavidades astrais, meu, teu sentido, vai.
Circundando planeta Hímen fogo.
Magnetismos que controlam, redondas...
Cavidades astrais, meu, teu sentido, vai.
Circundando planeta Hímen fogo.
Noves Fora
Sem genitália.
Respira-se sexo, fala-se sexo.
Todo o ritual para o sexo, não se fala?
All we need is love, but all I get is fuck.
Respira e inspira, explosões de sexo.
Tudo que vejo, sinto e desejo.
Sorrisos, sorrisos.
Que relampejo sem pejo,
você que veio ali do Tejo,
em Angola demobilizou beijo,
é regresso em setanejo!
Sorrisos, sorrisos.
Respira-se sexo, fala-se sexo.
Todo o ritual para o sexo, não se fala?
All we need is love, but all I get is fuck.
Respira e inspira, explosões de sexo.
Tudo que vejo, sinto e desejo.
Sorrisos, sorrisos.
Que relampejo sem pejo,
você que veio ali do Tejo,
em Angola demobilizou beijo,
é regresso em setanejo!
Sorrisos, sorrisos.
Baralho Azul
Ris-te tu quando avanço de língua em riste!
Brandir de armas!
A mais à mão é o amor,
suas inocências sem pudor.
Sabre em riste, o corsário enfrentou sozinho
a caterva e o seu negrume reluzente.
Dá-lhe e redá-lhe, baralhando com toda a arte,
inteligível fica, ou na melhor parte.
Não me acuse dessas perversões orais!
Mal me protejo das digitais!!!
Brandir de armas!
A mais à mão é o amor,
suas inocências sem pudor.
Sabre em riste, o corsário enfrentou sozinho
a caterva e o seu negrume reluzente.
Dá-lhe e redá-lhe, baralhando com toda a arte,
inteligível fica, ou na melhor parte.
Não me acuse dessas perversões orais!
Mal me protejo das digitais!!!
Teu sentido
Vontade de afagar-me em braços,
aconchegar-me em amassos.
Meus poros aguçados,
pequena estepe,
nos largos lagos do eu,
são vastos caminhos em mim,
escorridos de fontes jasmim.
Trilhos que percorreu,
vento de sudeste,
pelos eriçados,
Óh!, sonâmbula índia,
prescrições de bula,
aos nove anos já cabula,
na orla duma fímbria.
aconchegar-me em amassos.
Meus poros aguçados,
pequena estepe,
nos largos lagos do eu,
são vastos caminhos em mim,
escorridos de fontes jasmim.
Trilhos que percorreu,
vento de sudeste,
pelos eriçados,
Óh!, sonâmbula índia,
prescrições de bula,
aos nove anos já cabula,
na orla duma fímbria.
Salvação cativa
A cordinha sua se levar um aquecimento,
transpira imaginação em leve corrimento.
Enquanto que a cordinha sua
anda encubada e preza ao pensamnto,
mãos dadas ao sofrimento.
Canga partilhada prisão,
doce cativeiro,
canela de companheiro,
veia artilhada na mão.
A ladaínha do bispo, bis, polar?
A abrenúncio, badamerda, ide afogar-vos no mar!
Alcachofra com limão.
transpira imaginação em leve corrimento.
Enquanto que a cordinha sua
anda encubada e preza ao pensamnto,
mãos dadas ao sofrimento.
Canga partilhada prisão,
doce cativeiro,
canela de companheiro,
veia artilhada na mão.
A ladaínha do bispo, bis, polar?
A abrenúncio, badamerda, ide afogar-vos no mar!
Alcachofra com limão.
Bodoque
Forquilha de galho de árvore pequena.
Como pernas abertas de cintura fina.
Gomas amarradas nas pontas, estica bem.
Não mate o pássaro!!!
Mas tambêm não é masoquismo.
Fetiche
Como pernas abertas de cintura fina.
Gomas amarradas nas pontas, estica bem.
Não mate o pássaro!!!
Mas tambêm não é masoquismo.
Fetiche
Dei-te as costas
No mundo, 1% de púdicos... ahahahahahaa!!!
Encubados!
Mas não faço chá japonês para teu gozo:
faço chá de mate-leão.
Então pá, o quanto ouso?
Chá de camomila e fica com força a pila.
Pensei que era chá de xeque-mate!
Infusão de vem-te são?
Ou o que é bom para o engate?
Encubados!
Mas não faço chá japonês para teu gozo:
faço chá de mate-leão.
Então pá, o quanto ouso?
Chá de camomila e fica com força a pila.
Pensei que era chá de xeque-mate!
Infusão de vem-te são?
Ou o que é bom para o engate?
Ou te comendo
Fala da vida, bela adormecida!
Não morras nos braços de morpheu,
lembrar um beijão do teu feijão,
que deste.
... vem!
... vem!
... vem!
Não me dês teu desdém...
Lindona do far-west.
Não morras nos braços de morpheu,
lembrar um beijão do teu feijão,
que deste.
... vem!
... vem!
... vem!
Não me dês teu desdém...
Lindona do far-west.
Cirandas
Vamos, benga, tu e eu, ciranda!
Meias e botas, de pé ficar.
Cadeira de fôn fôn
quem comeu do meu baton?
Bunda lê lê.
Atirei-me ao pau do gato
mas o gato nem moveu.
Me joguei no pau do gato.
E o gato não correu, gemeu, gemeu!
Agora de gatas!
Meias e botas, de pé ficar.
Cadeira de fôn fôn
quem comeu do meu baton?
Bunda lê lê.
Atirei-me ao pau do gato
mas o gato nem moveu.
Me joguei no pau do gato.
E o gato não correu, gemeu, gemeu!
Agora de gatas!
Noivado
Balança que enverga,
cheiro de erva.
Soca pilão,
aqui tem feijão.
Café está em grão,
soca pilão.
Tô socando,
tô socando.
Badala sino,
badala em grande meu pequenino.
Beijo de solteirona rima com minha mão.
cheiro de erva.
Soca pilão,
aqui tem feijão.
Café está em grão,
soca pilão.
Tô socando,
tô socando.
Badala sino,
badala em grande meu pequenino.
Beijo de solteirona rima com minha mão.
Brincadeira
Transcrevo em linguagem phodal,
philuagem.
Não faz sentido, não conjuga.
Abre agora e não fales...
Crista de galo, não gosto.
Experimenta, não tem pimenta.
Tira e coloca, coloca e tira.
Sabe a molho inglês.
Poooxa!, poderia ter sido eu, agora,
outra vez!
philuagem.
Não faz sentido, não conjuga.
Abre agora e não fales...
Crista de galo, não gosto.
Experimenta, não tem pimenta.
Tira e coloca, coloca e tira.
Sabe a molho inglês.
Poooxa!, poderia ter sido eu, agora,
outra vez!
Folículos de ovas reluzentes
Philuagem phodal, a tua...
... e se phosse phodia:
por acaso matava, você e teu lado púdico, o meu pudim fresco?
... ai, que gostoso! Eu totoso, tu totosa!
Púdico meu bem.
Pudim púbico, núbil hábil.
Cascata vulgar entre seios clementes.
Púbere adultescente.
Púlpitos crescentes.
Desovado!!!
... e se phosse phodia:
por acaso matava, você e teu lado púdico, o meu pudim fresco?
... ai, que gostoso! Eu totoso, tu totosa!
Púdico meu bem.
Pudim púbico, núbil hábil.
Cascata vulgar entre seios clementes.
Púbere adultescente.
Púlpitos crescentes.
Desovado!!!
Crista de Galo
Calvos choram e carecas babam.
Cabelos de quatro dias, ele.
Quatro dias antes dela, abrace
com as pernas e faça upa lê lê!
Vai e vem como balanço suave.
Refresque a cabeça molho rosê.
Cabelos de quatro dias, ele.
Quatro dias antes dela, abrace
com as pernas e faça upa lê lê!
Vai e vem como balanço suave.
Refresque a cabeça molho rosê.
Gralha
No fundo dos eucaliptos com os jambos.
Rêgo onde correm os lambarís bocarra, sentada.
Peneirinha e caneco para peixe, tombados...
Um com dois e dois com três dedos facetados.
Pássaros e avião passam lá no alto.
Meus fios de gel pacíficos no afluente nascer.
Rêgo onde correm os lambarís bocarra, sentada.
Peneirinha e caneco para peixe, tombados...
Um com dois e dois com três dedos facetados.
Pássaros e avião passam lá no alto.
Meus fios de gel pacíficos no afluente nascer.
Falatório
Dos amores que desponto ou dos que não conto?
Neste ponto não me acho e nem me encontro.
Cada bolo e cada rolo tem seu ponto.
Amores com fogo, bolinhos são.
Cantinhos de silêncio... nem um pio.
Neste ponto não me acho e nem me encontro.
Cada bolo e cada rolo tem seu ponto.
Amores com fogo, bolinhos são.
Cantinhos de silêncio... nem um pio.
Desafios
Aquilo são fios e quilos de amor.
Oh! não pode ser, isto, duvido.
Eu não disse o que era isto ou aquilo, querido.
Suspiros pelos dedos e entremeios nos fios...
Mais vícios do que pavios.
Oh! não pode ser, isto, duvido.
Eu não disse o que era isto ou aquilo, querido.
Suspiros pelos dedos e entremeios nos fios...
Mais vícios do que pavios.
Sapateiro
Prego com pregos letras e verbos.
Emprego e levo qualquer treco, vamos lá ver.
Moça bela que trepa na janela com
saia curta, quero ver!
Martelo! Martelo!
Um pé descalço e outro de chinelo.
Ah! Ah! Ah!
Um azul combina com um amarelo?
Palavras tão tacanhas, trata já disso meu bem.
Aprendeu a ler, então, escrevendo lê, lê Leia, êêê...
Emprego e levo qualquer treco, vamos lá ver.
Moça bela que trepa na janela com
saia curta, quero ver!
Martelo! Martelo!
Um pé descalço e outro de chinelo.
Ah! Ah! Ah!
Um azul combina com um amarelo?
Palavras tão tacanhas, trata já disso meu bem.
Aprendeu a ler, então, escrevendo lê, lê Leia, êêê...
Bajoujo
Estrepe de folha de casqueiro,
teu cheiro e resina no pinheiro.
Minha rede bem amarrada depois quero saculejar.
Crisálida nádega rosada abre meu jatobá.
Chá de tomate cereja com tutú na sombra da gamileira.
Oh! árvore do diabo, Imbondeiro?
Sarapatéu com olho de cascavél.
Beijo de cabocla deve curar.
teu cheiro e resina no pinheiro.
Minha rede bem amarrada depois quero saculejar.
Crisálida nádega rosada abre meu jatobá.
Chá de tomate cereja com tutú na sombra da gamileira.
Oh! árvore do diabo, Imbondeiro?
Sarapatéu com olho de cascavél.
Beijo de cabocla deve curar.
Alumbrado
Fruto da planta do conde.
Flor da fruta do lobo.
Onde teu olhar se esconde?
Carrapicho doce malva rosa das
cores nas flores.
Oh! seda tão branca!
Flor da fruta do lobo.
Onde teu olhar se esconde?
Carrapicho doce malva rosa das
cores nas flores.
Oh! seda tão branca!
Imbaúba
Chá que cubra com picão na peúga.
Largo caminho curto da maçaranduba.
Fios crescentes, óvulos e uvas.
Pevide latente dentro da minha cuba.
Gotas adistringentes cura que cura.
Largo caminho curto da maçaranduba.
Fios crescentes, óvulos e uvas.
Pevide latente dentro da minha cuba.
Gotas adistringentes cura que cura.
Caxuxo no Anzol
Empedernido coração assistido.
Senhora da hora, meu doce bandido.
Shalon!
Óleo de broto de bambú com gengibre.
Bacalhau com grelos, quais são os teus medos?
Sentir hoje tuas mãos, amanhã teu desprezo.
Que nada Madalena, faço tudo que digo.
Só não tenho coragem de ser teu amigo.
Senhora da hora, meu doce bandido.
Shalon!
Óleo de broto de bambú com gengibre.
Bacalhau com grelos, quais são os teus medos?
Sentir hoje tuas mãos, amanhã teu desprezo.
Que nada Madalena, faço tudo que digo.
Só não tenho coragem de ser teu amigo.
Trono
Coentros e rabanetes, que fossem à mesa da rainha.
Outrora esta senhora não recusaria. Ousadias!
Cabedal na madrugada ravioli e sangria.
Rainha vestida de princesa, condecorava cama e mesa.
O pastor na minha estreita estrada.
Ah! meus temperos onde pouco faltava,
salsa e grelos em noite lusa, amada.
Rainha segue em carro de ouro, outras temporadas.
Pastor seguiu seu cajado.
Campos distantes com fogo alto, jornadas.
Rainha do quintal, jardim, segue assim...
Outrora esta senhora não recusaria. Ousadias!
Cabedal na madrugada ravioli e sangria.
Rainha vestida de princesa, condecorava cama e mesa.
O pastor na minha estreita estrada.
Ah! meus temperos onde pouco faltava,
salsa e grelos em noite lusa, amada.
Rainha segue em carro de ouro, outras temporadas.
Pastor seguiu seu cajado.
Campos distantes com fogo alto, jornadas.
Rainha do quintal, jardim, segue assim...
Fronteira
Galopes ligeiros, quatro da manhã na trincheira.
Arruaças, fogos de artifício e chumbo na clareira.
Cavaleiros e misturas de saias, corações forasteiros.
Cigarro com negrony, cinzeiros!
Cavalos no riacho, cinzeiros!
Minha bela dona, que tal?
Dança que balança, guerreiros.
Arruaças, fogos de artifício e chumbo na clareira.
Cavaleiros e misturas de saias, corações forasteiros.
Cigarro com negrony, cinzeiros!
Cavalos no riacho, cinzeiros!
Minha bela dona, que tal?
Dança que balança, guerreiros.
Minhas e Tuas
Invento meus versos, inversos gestos.
Reescrevo e peço um toque do teu dedo.
Tuas são Minhas misturas, nas Tuas.
Em versos me inverto, reverto nossos textos.
Abro-me e gosto, sujeito burlesco.
Reescrevo e peço um toque do teu dedo.
Tuas são Minhas misturas, nas Tuas.
Em versos me inverto, reverto nossos textos.
Abro-me e gosto, sujeito burlesco.
Lago
Ramalhetes no alto da estrada.
Pedras roliças dentro do rio.
Meus pés no suave escorregadio, teu ser.
Cascatas despencam olhos de bem querer.
Desfile de poros...
Mergulhos no teu florescer!
Pedras roliças dentro do rio.
Meus pés no suave escorregadio, teu ser.
Cascatas despencam olhos de bem querer.
Desfile de poros...
Mergulhos no teu florescer!
Convites
Vinte e duas horas e quinze.
Desce ladeira atavessa a travessa.
Porta com porta, oitenta e oito.
Segue em frente, desce a ribeira.
Anda depressa, sem conversas,
na mesa beira rio.
Sétimo céu.
Olhos na esquina e com fritinhos na travessa.
Porta da ravessa, soquinhas, não peça!
Aceita!?!
Desce ladeira atavessa a travessa.
Porta com porta, oitenta e oito.
Segue em frente, desce a ribeira.
Anda depressa, sem conversas,
na mesa beira rio.
Sétimo céu.
Olhos na esquina e com fritinhos na travessa.
Porta da ravessa, soquinhas, não peça!
Aceita!?!
Poá
Sexta feira, canção.
Rádio e sol, solidão?
Ouça e cante esta canção,
quero ramboiar, ramboiar.
Ramboia ê, ramboia auê.
No teu coração, sou samba de mão.
Rebola no chão.
Sou teu chá chá chá.
Rádio e sol, solidão?
Ouça e cante esta canção,
quero ramboiar, ramboiar.
Ramboia ê, ramboia auê.
No teu coração, sou samba de mão.
Rebola no chão.
Sou teu chá chá chá.
Fuxico
Piniqueira nas mãos,
faniquito no coração.
Agora toca esta rabeca!
Ah! ái ái meu bem, vem!
Seu batuque, tem, vem, vem, tem.
Amor, meu bem!
Fandango, não.
Quero bailar.
faniquito no coração.
Agora toca esta rabeca!
Ah! ái ái meu bem, vem!
Seu batuque, tem, vem, vem, tem.
Amor, meu bem!
Fandango, não.
Quero bailar.
Fios Lúcidos
Retangulares pingos constantes.
No alto da quinta avenida,
gotejavam das folhas de azaléia.
Braços cruzados, rosto oval no sobrado...
Vento nas ondas, pensamentos no mar...
No alto da quinta avenida,
gotejavam das folhas de azaléia.
Braços cruzados, rosto oval no sobrado...
Vento nas ondas, pensamentos no mar...
Estreitas
Momentos distintos,
anais, difícil captação.
Interessante é a segunda partida.
Artista não se retira após ter atingido.
Orggasmáticos.
O artista em riste ainda,
agradavelmente longo.
Suprimindo aneis do esfíncter jubiloso.
A arte recebe aqui com voz de ópera!
anais, difícil captação.
Interessante é a segunda partida.
Artista não se retira após ter atingido.
Orggasmáticos.
O artista em riste ainda,
agradavelmente longo.
Suprimindo aneis do esfíncter jubiloso.
A arte recebe aqui com voz de ópera!
Verbos
Se conjugam no tempo
do passado, presente.
Viver.
Viverandar!
Conjugados a tempo
do passando contente.
Reviver.
Rastreirandar, cantarolar
do passado, presente.
Viver.
Viverandar!
Conjugados a tempo
do passando contente.
Reviver.
Rastreirandar, cantarolar
Potranca
Mato minha jabiraca de tanto olhar.
Refrescar teu desejo molhando beijar.
Milindro sono do meu inimigo.
Emboscadas túrgidas e aguçadas.
Salivas em guerra com ancas em espadas.
Flechas de bocas.
Matar macho para saciar!
Refrescar teu desejo molhando beijar.
Milindro sono do meu inimigo.
Emboscadas túrgidas e aguçadas.
Salivas em guerra com ancas em espadas.
Flechas de bocas.
Matar macho para saciar!
Pérolas e Gotas
Abro teu quarto o que é que
meus olhos encontram?
Abrigo de postigo,
amor de inimigo.
Cabeça é controle.
Peito é sentir.
Púbis é Iraque!
No mesmo silêncio,
não tiro meu vestido,
com botas coloridas.
Beijo teu umbigo!
Serras e planaltos.
Descer entumescer!
meus olhos encontram?
Abrigo de postigo,
amor de inimigo.
Cabeça é controle.
Peito é sentir.
Púbis é Iraque!
No mesmo silêncio,
não tiro meu vestido,
com botas coloridas.
Beijo teu umbigo!
Serras e planaltos.
Descer entumescer!
Chuva na Rua
Esguias, longos troncos e assobios.
Bailado na calçada às seis da manhã.
Torneados tornozelos e dedos com muito zelo.
Balcão de café e meus olhos no teu embaracê!
Bailado na calçada às seis da manhã.
Torneados tornozelos e dedos com muito zelo.
Balcão de café e meus olhos no teu embaracê!
Veias
Noite quente meu ouro preto entre cachoeira do campo,
solonolenta!
Minha Marianita de luz suculenta!
Marianei luzes, suave me apoquenta!
Itabirito, Itabirito de encantos!
Ouça meus suspiros de aflito.
Do lado de lá!
Terra de mamã Naná!
Meu Bengo, mi Kwanza!
Mi kwanza!
Daqui para lá, Nostro Maracuiá!
"Nóis enche o zóio de lágrimá".
Qual pólvora que chicoteia se ardendo no fósforo,
enchentes prudentes,
montanha abaixo,
procuram loucas,
vestígios do Mar.
solonolenta!
Minha Marianita de luz suculenta!
Marianei luzes, suave me apoquenta!
Itabirito, Itabirito de encantos!
Ouça meus suspiros de aflito.
Do lado de lá!
Terra de mamã Naná!
Meu Bengo, mi Kwanza!
Mi kwanza!
Daqui para lá, Nostro Maracuiá!
"Nóis enche o zóio de lágrimá".
Qual pólvora que chicoteia se ardendo no fósforo,
enchentes prudentes,
montanha abaixo,
procuram loucas,
vestígios do Mar.
Pepitas
Tira com teu sopro a areia
que se esconde nos meus bicos.
Os teus bicos molhados e salpicados
de areia branca, brumas, rosas!
Tenho meus olhos fechados...
Sinto teu cheiro de mar de Aveiro,
misturado com lodo salino.
Nestas dunas, minha sereia, fortuna!
Meu sentido trepida no teu arquear.
que se esconde nos meus bicos.
Os teus bicos molhados e salpicados
de areia branca, brumas, rosas!
Tenho meus olhos fechados...
Sinto teu cheiro de mar de Aveiro,
misturado com lodo salino.
Nestas dunas, minha sereia, fortuna!
Meu sentido trepida no teu arquear.
Sonhos
Chego sempre a tempo de te acordar.
Eu venho correndo antes do sol.
No teu céu sou azul!
Cores de Abril, sirvo-te com gestos
secretos que ninguêm mais viu!
Brincamos de amar!
Eu venho correndo antes do sol.
No teu céu sou azul!
Cores de Abril, sirvo-te com gestos
secretos que ninguêm mais viu!
Brincamos de amar!
Madrugada Calada
Tu, Ulisses tens nome de homem,
mas tu sou eu.
Como teu sapato dou-te forma, encaixo-te.
Resolvo-te os problemas em dois tempos,
com meus solenes argumentos.
Coordeno teus sentidos, teus pensamentos!
Falo por ti, usando minhas palavras.
Qualquer desleixo de Ulisses, posso contestar.
Ulisses em samba de pé, pé de guerra sou!
No samba canção, cadeira, abaque na mão!
Ulisses terreno, profano, veneno.
No largo dançou, bebeu, beijou.
No meu piso forte, Ulissessss...
mas tu sou eu.
Como teu sapato dou-te forma, encaixo-te.
Resolvo-te os problemas em dois tempos,
com meus solenes argumentos.
Coordeno teus sentidos, teus pensamentos!
Falo por ti, usando minhas palavras.
Qualquer desleixo de Ulisses, posso contestar.
Ulisses em samba de pé, pé de guerra sou!
No samba canção, cadeira, abaque na mão!
Ulisses terreno, profano, veneno.
No largo dançou, bebeu, beijou.
No meu piso forte, Ulissessss...
Rainha Chiva
Acúmem
Lábios e glandes acompanham-se
nas matizes das tonalidades.
A cor dos lábios de um homem dir-te-á
a cor da sua lande!
- A cor da sua glande,
escrôto!
nas matizes das tonalidades.
A cor dos lábios de um homem dir-te-á
a cor da sua lande!
- A cor da sua glande,
escrôto!
Favos
Vara de bambú bem comprida,
sacudo-a de um lado paro o outro.
Fortemente.
Está verde por baixo e nas pontas vejo ouro.
Opss! Cairam todas as laranjas aos meus pés.
sacudo-a de um lado paro o outro.
Fortemente.
Está verde por baixo e nas pontas vejo ouro.
Opss! Cairam todas as laranjas aos meus pés.
Raíz Quadrada
Ao pensar em ti, exercitei nomeando
quem poisou no banco do lado do meu carro.
Muitas das quais ainda não se sentaram lá.
O somatório multipliquei por sete e no ábaco
percebi que o noves fora é do domínio do inconfessável.
Mais apropriado para o difícil exercício do
meu conspícuo concupiscente.
Desfaleci nas contas.
Ó filha de Órfeu!!!
quem poisou no banco do lado do meu carro.
Muitas das quais ainda não se sentaram lá.
O somatório multipliquei por sete e no ábaco
percebi que o noves fora é do domínio do inconfessável.
Mais apropriado para o difícil exercício do
meu conspícuo concupiscente.
Desfaleci nas contas.
Ó filha de Órfeu!!!
Arroz Primavera
Com certeza!
Alma tesa!
Frutos secos e tecidos floridos
sobre a mesa.
Persianas abertas cheirando a beleza.
Coração viajante!
Sorriso metido com vinho de mel.
Alma tesa!
Frutos secos e tecidos floridos
sobre a mesa.
Persianas abertas cheirando a beleza.
Coração viajante!
Sorriso metido com vinho de mel.
Actínico Doce
Trucido o disponível urupígio alçado
que surge de esguelha.
Reciclo os ex para não somar números.
Sussurros e absurdos.
Entesa-me e enfeso-me.
Expectativas perenes de tombamento ao leito!
E deliciado naquelas kotas de quarenta e cinco bês.
Tesão de karma, inferior, vermelho!
que surge de esguelha.
Reciclo os ex para não somar números.
Sussurros e absurdos.
Entesa-me e enfeso-me.
Expectativas perenes de tombamento ao leito!
E deliciado naquelas kotas de quarenta e cinco bês.
Tesão de karma, inferior, vermelho!
Acuminar Areias
Meia de lã chã da Lousã,
uma maçã do Irã dentro do teu sutiã!
Puxa a romã leve serve avelã.
Desfiladeiro de vinhas no teu corpo inteiro.
Madrugada de menina atlântico em cruzeiro;
farfalhos de brisas nas silvas do teu terreiro.
Danço e balanço até à tua mesa ir poisar!
uma maçã do Irã dentro do teu sutiã!
Puxa a romã leve serve avelã.
Desfiladeiro de vinhas no teu corpo inteiro.
Madrugada de menina atlântico em cruzeiro;
farfalhos de brisas nas silvas do teu terreiro.
Danço e balanço até à tua mesa ir poisar!
Espelho de loas
Minas Gerais da funda mina,
já resplandece a jóia fina.
Tuas Minas que ofuscam o olhar,
quando tentado a afundar em outra Mina.
Quanto mais alto levanto mais afundo o molhar.
Quanto mais afundo olhar mais alto levanto em espanto.
... voa meu gavião águia, voa
... sou coelho nas pradarias,
carne ainda tenra para tuas afiasssssssss.
O espanto é volátil,
o espanto voa,
espelho de loas,
faz-se o sonho táctil
.
já resplandece a jóia fina.
Tuas Minas que ofuscam o olhar,
quando tentado a afundar em outra Mina.
Quanto mais alto levanto mais afundo o molhar.
Quanto mais afundo olhar mais alto levanto em espanto.
... voa meu gavião águia, voa
... sou coelho nas pradarias,
carne ainda tenra para tuas afiasssssssss.
O espanto é volátil,
o espanto voa,
espelho de loas,
faz-se o sonho táctil
.
M'boa dó
És linda,
musa sereia lusa de brasileirisses,
tecido cerzido, trato cumprido,
tusa espera de esposa índia de Ulisses.
musa sereia lusa de brasileirisses,
tecido cerzido, trato cumprido,
tusa espera de esposa índia de Ulisses.
(He)Lei(She)a, meu bem
Vem a coaxar todos os dias
desperta ao girinar pela manhã.
Vai a escabrosa uberina,
milagrosa que ao meio-dia,
leitosa sua adrenalina.
Veio a das dezanove,
variou em rodízio,
ou alívio que me aprouve.
Leia na das vinte e duas,
com exudações mais próximas do que as tuas,
o que eu encubo e lhe descubro,
me deslumbro e recubro,
em seu umbro.
Sente que entendes;
tua meia noite,
pelo do meu açoite.
Vem,
teu olhar fixado,
embebido de bem.
Vem.
desperta ao girinar pela manhã.
Vai a escabrosa uberina,
milagrosa que ao meio-dia,
leitosa sua adrenalina.
Veio a das dezanove,
variou em rodízio,
ou alívio que me aprouve.
Leia na das vinte e duas,
com exudações mais próximas do que as tuas,
o que eu encubo e lhe descubro,
me deslumbro e recubro,
em seu umbro.
Sente que entendes;
tua meia noite,
pelo do meu açoite.
Vem,
teu olhar fixado,
embebido de bem.
Vem.
Refazer o Fazer
Distração propositada quando rebolo
nos teus ímpetos críticos, bem vadia!
Barulhos dentro do silêncio vazio onde
percorro papéis!
Sopro poeira dos livros.
Marco páginas com folhas de hera.
nos teus ímpetos críticos, bem vadia!
Barulhos dentro do silêncio vazio onde
percorro papéis!
Sopro poeira dos livros.
Marco páginas com folhas de hera.
Propósitos
Perdeu a capacidade de amar?
Escuto muito bem quando falas baixinho.
"Meu coração ateu quase acreditou
nas duas mãos que não passaram
de um breve adeus!"
Escuto muito bem quando falas baixinho.
"Meu coração ateu quase acreditou
nas duas mãos que não passaram
de um breve adeus!"
Gangorra
Espaços e vírgulas com balanços!
Empurra menino, menino empurra.
Ela cresce e cresce, vai vendo montanhas.
Um toque desejo de um pensamento.
Ordem desordem, organiza-te aí dentro!!!
Um poeta que adora brincar de não ter tempo;
Balança sozinho, alguêm já lhe empurrou?
Empurra menino, menino empurra.
Ela cresce e cresce, vai vendo montanhas.
Um toque desejo de um pensamento.
Ordem desordem, organiza-te aí dentro!!!
Um poeta que adora brincar de não ter tempo;
Balança sozinho, alguêm já lhe empurrou?
Crisálida
Vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra.
Errata
Atrapalhadinha com a escrita de borracha.
Cocada da Beirinha!
Borrata no quadrado e leva um cocão onde mete o dedão.
Escreve direito, menina!!!
Mús errús são "sustantinos" dançando com os"verbinos"!
Cocada da Beirinha!
Borrata no quadrado e leva um cocão onde mete o dedão.
Escreve direito, menina!!!
Mús errús são "sustantinos" dançando com os"verbinos"!
Caboledo
Talenu ngó! O kituxi ki ngabange?
Talenu ngó! Maka mami ma jingongo!
Angola, menina que rebola!
Rainha d'África teu nome não virou pó.
Talenu ngó! Maka mami ma jingongo!
Não consigo te esquecer!
Música antiga quero cantar!
Angola princesa e bailarina vem espantar tristeza.
Nossa Senhora do Zuí, quero espalhar!
Talenu ngó! Maka mami ma jingongo!
Angola, menina que rebola!
Rainha d'África teu nome não virou pó.
Talenu ngó! Maka mami ma jingongo!
Não consigo te esquecer!
Música antiga quero cantar!
Angola princesa e bailarina vem espantar tristeza.
Nossa Senhora do Zuí, quero espalhar!
Caminhos de ferro
Vamos no balanço das estradas e barrancos!
Mundo inteiro e nós dois nestas letras que
respiram.
Palavras que suspiram.
Caminhos do mato.
Palavras que suspiram e gritos de Malange.
Deixei Catumbela tão triste e só!!!
Mundo inteiro e nós dois nestas letras que
respiram.
Palavras que suspiram.
Caminhos do mato.
Palavras que suspiram e gritos de Malange.
Deixei Catumbela tão triste e só!!!
Trigueirinha
É teu em ti de todos e de tudo.
Flui é fiel que te incita em escorrega
de mel.
Ó fiel fel mel...
Flui é fiel que te incita em escorrega
de mel.
Ó fiel fel mel...
Porto Velho
Carroça com balanço e campo belo.
Campos lindos!
Abre esta proeza que preciso respirar aromas
ricos em madeira.
Alfazema com flor de laranjeiras.
Abre esta proeza que preciso viver tua
doce e rara beleza.
Campos lindos!
Abre esta proeza que preciso respirar aromas
ricos em madeira.
Alfazema com flor de laranjeiras.
Abre esta proeza que preciso viver tua
doce e rara beleza.
Universo secreto
Sirva-me ambos,
mwangolê, vuza todos os mambos!
Dou-te, sim.
Vinho no beijo e
beijo-te pelo caminho.
Pescoço adornado
por braços longos e
femininos.
Flores com laços abrindo
corações de meninos!
mwangolê, vuza todos os mambos!
Dou-te, sim.
Vinho no beijo e
beijo-te pelo caminho.
Pescoço adornado
por braços longos e
femininos.
Flores com laços abrindo
corações de meninos!
Festa no Céu
Sua sede parece-me pouca,
dou-lhe água ou vinho?
Ainda que seja e seja o que for,
sei que aquece teus tâninos,
no copo ou no colarinho.
Beijos de bronze avermelhado e beijos ao vinho.
dou-lhe água ou vinho?
Ainda que seja e seja o que for,
sei que aquece teus tâninos,
no copo ou no colarinho.
Beijos de bronze avermelhado e beijos ao vinho.
Piabas
Entreabertas e cobertas de pétalas,
todas as rosas, margaridas e folhas.
Abre-se em dias de sol um raio.
Cata vento e arremesso de anzol.
Fisgo tua isca no meu pão bento.
todas as rosas, margaridas e folhas.
Abre-se em dias de sol um raio.
Cata vento e arremesso de anzol.
Fisgo tua isca no meu pão bento.
Palavras Soltas
Boquinhas com beijocas e maroscas!
Esconde esconde na rama da mandioca.
Formigueiros que carregam formigas e flores.
Umas atrás das outras em pequeno vulcão
aposto ao fundo do umbigo.
Esconde esconde na rama da mandioca.
Formigueiros que carregam formigas e flores.
Umas atrás das outras em pequeno vulcão
aposto ao fundo do umbigo.
Marinheiro na rede
Sentei-me nas ondas,
areias entre molhados meus...
Ouvi marés e gaivotas que calavam a madrugada fria.
Sorria e cantava tecendo caracóis na mão.
Dormia o marinheiro com flores no coração!
areias entre molhados meus...
Ouvi marés e gaivotas que calavam a madrugada fria.
Sorria e cantava tecendo caracóis na mão.
Dormia o marinheiro com flores no coração!
Madressilva
"Dorme e eu te envolverei em meus braços...
Como enlaça a madressilva silvestre.
A doce madressilva olorosa: a hera fêmea assim,
enrola os dedos da casca do olmo"...
Como enlaça a madressilva silvestre.
A doce madressilva olorosa: a hera fêmea assim,
enrola os dedos da casca do olmo"...
O Conto do Cavaleiro
"Que o musgo suave seja teu leito,
com madressilvas silvestres enroscadas;
e que, ao lado, o regato de águas prateadas
se funda gentilmente em meus sonhos".
com madressilvas silvestres enroscadas;
e que, ao lado, o regato de águas prateadas
se funda gentilmente em meus sonhos".
Granada
Vestida de nudez,
roupa de dormir e
provocante.
Achei bizarro!
Caracoleira trujona onde
falcões cobiçavam carnes.
Picantes.
Entrando na cama desnuda cintura abaixo.
Batendo pau de funji, fugi.
Adormeci!
roupa de dormir e
provocante.
Achei bizarro!
Caracoleira trujona onde
falcões cobiçavam carnes.
Picantes.
Entrando na cama desnuda cintura abaixo.
Batendo pau de funji, fugi.
Adormeci!
Seixais
Destemida com língua tesa e embebida
de venenos matinais árabes.
Um líquido langonhoso e intruso como
verde rugoso salpica no ar.
Protubera em esponja líquida a onda
caldosa como peito alto da pinta.
Entre molhos bem abanados
com o pau do funji.
de venenos matinais árabes.
Um líquido langonhoso e intruso como
verde rugoso salpica no ar.
Protubera em esponja líquida a onda
caldosa como peito alto da pinta.
Entre molhos bem abanados
com o pau do funji.
Simbioses
A felicidade existe como nos mitos.
Campos e rotas dos meus gostos com sonhos e poesias.
Socorro dos aflitos, pessoas extasiadas.
Moscardos e saliva escrita de Pavlov
ou no seu placebo.
Receosos agarrados num círculo circunspecto,
em vez de centífrugo histriônico.
Um sinal e falhamos no indivíduo ou na experiência!
Feliz é tomar um banho e trepar.
Bah! e as vacas comendo grama e defecando metano.
Porra, para o azul do céu!!!
Não sou teu placebo.
Campos e rotas dos meus gostos com sonhos e poesias.
Socorro dos aflitos, pessoas extasiadas.
Moscardos e saliva escrita de Pavlov
ou no seu placebo.
Receosos agarrados num círculo circunspecto,
em vez de centífrugo histriônico.
Um sinal e falhamos no indivíduo ou na experiência!
Feliz é tomar um banho e trepar.
Bah! e as vacas comendo grama e defecando metano.
Porra, para o azul do céu!!!
Não sou teu placebo.
Segredos
Adicionar juntamente com o azeite
gotas de poemas reescritos.
Preparar em voz baixa e tom suave!
Salpique entre as beirinhas com pimenta brava.
Nós nas emboscadas e banho na mesa com saladas...
Misture no fim ao doce salgado.
Servir em três doses.
gotas de poemas reescritos.
Preparar em voz baixa e tom suave!
Salpique entre as beirinhas com pimenta brava.
Nós nas emboscadas e banho na mesa com saladas...
Misture no fim ao doce salgado.
Servir em três doses.
Coloridos
Sabor feliz e está pronto
quando o fundo se soltar.
Desdobra como massa, tira a tampa.
Degustar, cheirar e provar.
Colher de pau no barraco e linhos no varal...
Sol e rede ao Tom Jobim.
Sexta e sábado na alma,
domingo-me em teu ser.
quando o fundo se soltar.
Desdobra como massa, tira a tampa.
Degustar, cheirar e provar.
Colher de pau no barraco e linhos no varal...
Sol e rede ao Tom Jobim.
Sexta e sábado na alma,
domingo-me em teu ser.
Mãos Dadas
Fogo brando, cheiro a cozido.
Muito sono, fubá de milho.
Olhos na janela e panela na janela.
Perfuma toda a mesa.
Uma casa, luso certeza!
Seco e olhos tintos, beleza!
Muito sono, fubá de milho.
Olhos na janela e panela na janela.
Perfuma toda a mesa.
Uma casa, luso certeza!
Seco e olhos tintos, beleza!
Receita de Enguias
Angú à Mineira, frangas, maminhas, xuxú e
trepadeiras.
Apetece mimar vuismincê môn beinhê!
Não devo, mas tempero-te ao gosto.
Boas, limpas e bem perfumadas.
Pimenta e olho afro, óleo português.
Refoga e afoga
minhas gotas no teu molho
Romanês.
trepadeiras.
Apetece mimar vuismincê môn beinhê!
Não devo, mas tempero-te ao gosto.
Boas, limpas e bem perfumadas.
Pimenta e olho afro, óleo português.
Refoga e afoga
minhas gotas no teu molho
Romanês.
Saltitonas Bolhas
Não consigo um plano perfeito.
Abra-se.
Mas não relaxe e cuide-se
para não sacrificar.
Levo no bolso da minha saia de organza
dois palitos de fósforo e uma vela para
aquecermos, facilita.
Saia de cetim fica muito bem em mim!
Roda lá, roda cá...
Mistura-se às folhas e flores no jardim.
Abra-se.
Mas não relaxe e cuide-se
para não sacrificar.
Levo no bolso da minha saia de organza
dois palitos de fósforo e uma vela para
aquecermos, facilita.
Saia de cetim fica muito bem em mim!
Roda lá, roda cá...
Mistura-se às folhas e flores no jardim.
Osmose
Cansado o guerreiro e cansada pele
sintética.
Toca e vamos é plantar nestas vermelhas
terras, tu nem mias?
Aqui ferro e fome não hão-de rimar!
Temos que provocar.
No chão tira com a mão, ái!, que alívio
pesado para escorregar.
Vem e vem, sim, vem!
Temos no fundo o brejo, o regato,
lá vais te refrescar.
Fácil de alcançar.
sintética.
Toca e vamos é plantar nestas vermelhas
terras, tu nem mias?
Aqui ferro e fome não hão-de rimar!
Temos que provocar.
No chão tira com a mão, ái!, que alívio
pesado para escorregar.
Vem e vem, sim, vem!
Temos no fundo o brejo, o regato,
lá vais te refrescar.
Fácil de alcançar.
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(He)Lei(She)a meu bem
15/09/2011
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Abandonofobia
Aço
Actínico doce
Acúmem
Acuminar areias
Afrikya
Ágata gruta
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Albugínea
Alfa
Almadém seco
Almas Entumescidas
Alumbrado
Amazona e Alado
Amor infinito
Amorici do campo
Amorismo
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Anais
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